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Efeito do mínimo, gasto com seguro-desemprego sobe 11% no primeiro bimestre

Apesar disso, número de trabalhadores que recebem o benefício caiu no período, revela Ministério do Trabalho e Emprego

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O número de trabalhadores que receberam o seguro-desemprego caiu no começo deste ano, enquanto o pagamento do benefício subiu por conta do reajuste do salário mínimo, revelaram dados divulgados pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta quarta-feira (31).

De acordo com os dados, no primeiro bimestre do ano passado, 1,45 milhão de trabalhadores receberam o seguro-desemprego, ante pouco mais de 1 milhão no mesmo período deste ano.

“Ano passado houve aumento por conta do reflexo da crise, que atingiu em parte o mercado de trabalho ainda em 2008. Para fins de cálculo, o tempo de impacto nas contas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), pelo pagamento do seguro-desemprego, é de cinco meses, em média, por conta das formalidades de entrada e efetivação de todas as parcelas do pagamento”, diz o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

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Valores
Por conta do aumento do salário mínimo em janeiro deste ano, o gasto com seguro-desemprego registrou uma elevação de 11% no primeiro bimestre deste ano, para R$ 3 bilhões, ante R$ 2,7 bilhões em janeiro e fevereiro de 2009.

“É natural este aumento no volume de dinheiro, por conta da política de valorização do salário mínimo, que vem registrando aumentos anuais acima da inflação”, declara Lupi, que afirmou que o reajuste do mínimo foi de 9,67%, o que mostra que os dispêndios do FAT estão dentro da normalidade.

O FAT registrou, no primeiro bimestre, superavit de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, com resultado operacional positivo em R$ 5 bilhões. A receita total do fundo foi de R$ 8 bilhões, 16% acima da registrada no ano passado.