Bill Gates lista (e recomenda) os melhores livros que leu em 2013

Fundador da Microsoft publicou em seu blog seleção de livros que abordam os mais variados assuntos

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Em seu blog sobre leitura The Gates Notes, Bill Gates, o fundador da Microsoft fez uma lista com os melhores livros que ele leu durante 2013. Diferente de listas dos best-sellers, Gates não citou romances, apenas livros de não-ficção. “Não é que eu não goste de ficção. Mas eu sempre quero saber mais sobre como o mundo funciona. E a leitura é como eu aprendo melhor”, escreveu.

A seleção cita obras dos mais variados assuntos, desde como contêineres ajudam a reduzir custos de transporte de mercadorias até sobre números econômicos da África. “De modo geral, estes livros contam histórias incríveis da engenhosidade humana.”

A maioria dos livros não tem tradução para o português, mesmo assim vale a pena sabe quais obras foram lidas pelo homem que foi considerado um dos mais influentes no mundo este ano. Confira: 

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The Box, de Marc Levinson
Segundo Gates, o livro “A Caixa”, em tradução livre, mostra como o transporte de contêiner mudou a maneira de como fazer negócios, em uma narrativa bem explicativa. “Levinson está consciente de que esse tema é incomum. Eu nunca mais olharei para um navio de carga da mesma forma”, descreveu.

The Most Powerful Idea in the World, de William Rosen
A obra “The Most Powerful Idea in the World” (ou “A Mais Poderosa Ideia do Mundo”, em tradução livre) conta como a criatividade e colaboração de pessoas inteligentes foram capazes de dar origem à máquina a vapor. “Eu queria saber mais sobre motores a vapor desde 2009, quando meu filho e eu visitamos o Museu de Ciência de Londres.”

Harvesting the Biosphere, de Vaclav Smil
No livro “A Colheita da Biosfera”, Vaclav Smil examina todas as colheitas agrícolas desde a pré-história até os dias atuais. Para Gates, tal obra traz uma boa ideia sobre o impacto do homem no planeta.

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The World Until Yesterday, de Jared Diamond
Diamond, autor de best-sellers como “O Terceiro Chimpanzé” e “Armas, Germes e Aço”, regressa ao passado em busca de um futuro melhor. O livro, que no Brasil se entitula “O mundo até ontem”, desenha um retrato da vida humana nas últimas dezenas de milhares de anos e analisa o significado que as diferenças entre o passado e o presente têm para a vida humana.

Poor Numbers, de Morten Jerven
“Poor Numbers” (ou “Números pobres”, em tradução livre) traz uma análise da produção e utilização das estatísticas de desenvolvimento econômico na África. O economista e autor da obra, Mortem Jerven, passou quatro anos estudando as nações africanas para obter os reais números econômicos. “Ele constitui um forte argumento de que muitos dados utilizados para a medição do PIB, que pensávamos que eram precisos, estão longe disso”, disse Gates.

Why Does College Cost So Much?, de Robert B. Archibald e David H. Feldman
O livro “Por que as faculdades custam tão caro?” não apenas aponta o problema, mas discute como o mercado de trabalho dos Estados Unidos afeta o custo para obter um diploma universitário no país. Em seu blog, Gates diz que enquanto houver escassez de universitários, o diploma continuará caro. “As pessoas vão pagar mais caro para obter um. E, se eles vão pagar mais, então as faculdades e universidades podem pedir mais.”

The Bet, de Paul Sabin
Em “The Bet” (“A Aposta”), Sabin narra o debate público sobre se o mundo caminha para uma catástrofe ambiental. Ele centraliza a história de Paul Ehrlich e Julian Simon, que apostaram US$ 1.000 na melhora ou piora do bem-estar humano ao longo o tempo.