Economia paulista ficará com 1/3 de todo o décimo terceiro pago no País

Valor médio no Estado é de R$ 1.045,49, o segundo maior do País; total a ser pago ficará em torno de R$ 15,3 bilhões

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O pagamento do décimo terceiro salário dos trabalhadores formais e beneficiários da Previdência Social começa neste mês de novembro. De acordo com pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), nesta quinta-feira (10), 34,3% de todo o montante que será pago no país serão injetados na economia paulista.

Em números absolutos, os recursos equivalem a aproximadamente R$ 15,964 bilhões dos R$ 45,9 bilhões estimados para toda a economia, representando 2,44% do PIB (Produto Interno Bruto) estadual.

A região Sudeste concentra o maior número de trabalhadores, domésticos, aposentados e pensionistas, tanto que ficará com 57% do valor que será pago em 2005.

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Valor médio do benefício em SP é o segundo maior

No que se refere ao total de pessoas que receberão o benefício neste final de ano, a pesquisa indica que no Estado de São Paulo o contingente seja de 15,3 milhões de pessoas, cerca de 27% do total de brasileiros com direito ao benefício, ou 54,2% do universo de trabalhadores da região Sudeste.

O valor médio do abono em São Paulo, de R$ 1.045,49, é o segundo maior levantado pela pesquisa, ficando atrás apenas do valor pago em Brasília (R$ 1.664,85).

Maioria é formada por trabalhadores formais

Ainda de acordo com o estudo, 60,5% dos trabalhadores paulistas que receberão o benefício são empregados do mercado formal, celetista ou estatutário. Para estes, serão pagos R$ 12,3 bilhões, ou 77,2% dos recursos injetados na economia paulista.

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Já os pensionistas e aposentados do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), que representam 35,9% dos trabalhadores, receberão R$ 3,4 bilhões, o equivalente a 21,3% do total a ser pago.

Por fim, estão os empregados domésticos com carteira assinada que representam 3,6% dos trabalhadores. Eles receberão R$ 229,4 milhões, ou, 1,4% da massa de rendimentos.