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SÃO PAULO – Em 1992, o Dream Team, a seleção de basquetebol americana, deu um show nas Olimpíadas de Barcelona, jogo após jogo. Mais do que um grupo de grandes estrelas individuais, era um time que sabia trabalhar em conjunto e cujos membros apoiavam uns aos outros em busca das melhores jogadas.
O que diferencia uma equipe comum daquela que efetivamente dá certo e leva uma empresa a vislumbrar um futuro sem limites são as pessoas que a compõem. Cada um, ciente de suas responsabilidades, conhece seus pontos fortes e fracos. Para aquilo que é designado, é o melhor. Já seus pontos fracos ficam a cargo de seus colegas.
“As empresas funcionam como as equipe esportivas. Alguns sabem atacar, outros defender. Os gestores conhecem as limitações de cada um e cobram das pessoas o que elas sabem fazer melhor”, analisa o consultor de Carreira da Thomas Case e Associados, Renato Waberski.
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Tenha paciência
O ciúme é natural quando alguém de destaca mais. “Os outros podem se sentir de lado”, garante Waberski. “O importante é se manter centrado, ter paciência, pois tudo na carreira é uma conquista”, recomenda o especialista.
Quanto ao apoio, ele é fundamental. “É importante deixar um pouco a competitividade de lado e ajudar os colegas em suas limitações”. Os ganhos para quem sabe trabalhar em equipe são inúmeros, a começar pelo resultado obtido pela equipe. Como ninguém faz nada sozinho, ao apoiar os demais, as metas das empresas são alcançadas, o que ajuda muito mais na carreira individual de cada um.
Trabalhar em grupo significa também saber lidar com o ego. “Na última Copa do Mundo, quando analisávamos o grupo, percebíamos que lá só tinha craque. Muita coisa pode ter acontecido de errado, mas pareceu que muitos deles estavam focados no individual, e não no conjunto da equipe. Faltou foco para atingir a meta e manter o foco é fundamental”.
