Domine a linguagem corporal em 4 passos

Especialista explica como a linguagem corporal pode ajudar ou atrapalhar as lideranças, com impactos na habilidade de negociação

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Carol Kinsey Goman é autora de diversos livros sobre a linguagem corporal. Em seu livro “The Silent Language of Leaders”, ela explica como a linguagem corporal pode ajudar ou atrapalhar as lideranças, com impactos na habilidade de negociação, gerenciamento de mudanças, construção da confiança e promoção da colaboração. A autora esclarece que essa linguagem é a administração do tempo, espaço, aparência, postura, gestos, entonação vocal, toque, cheiro, expressão facial e contato visual.

Para entender melhor e saber aplicar com sucesso esses princípios em seu trabalho, confira quatro dicas:

1. Preste atenção
Muitos negociadores perdem oportunidades valiosas de ler a linguagem corporal dos outros simplesmente por que não prestam atenção. “Eles cometem o erro de olhar para os papeis e contratos apresentados ao invés de permanecerem alertas para sinais não verbais”, diz Carol. Ao invés de ler, peça que a pessoa diga para você o que está escrito, e preste atenção em sua linguagem corporal.

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2. Identifique uma linha de referência
A autora aconselha o leitor a identificar características básicas nos indivíduos. “Uma vez que você tenha determinado como a outra pessoa usa seu corpo em um contexto relaxado e informal, terá uma linha de referência com a qual comparar possíveis desvios significativos da linguagem do corpo durante o processo de negociação”.

3. Avalie grupos gestuais
“Pistas não verbais acontecem com o que é chamado de ‘grupo gestual’ – um grupo de movimentos, posturas e ações que reforçam um ponto comum. Tentar decifrar toda a linguagem verbal a partir de um único gesto é como tentar encontrar significado narrativo a partir de uma única palavra”, explica Carol.

4. Considere o contexto
Você não pode achar que todos os gestos que alguém faz tem significado psicológico. A autora diz que é necessário considerar o contexto. “Se uma pessoa senta em uma cadeira sem apoio de braços, eu percebo que as opções limitadas aumentam as possibilidades dela cruzar os braços – como também a queda de temperatura.” O gesto pode ser o mesmo para quase todas as situações, mas os significados podem mudar dramaticamente com o contexto.

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