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SÃO PAULO – Você trabalha bem mais, entra mais cedo e sai mais tarde, mas mesmo assim ainda ganha menos que outro membro da equipe. A causa disso pode estar na formação educacional que o colega possui.
De acordo com o estudo “A recente queda da desigualdade de renda e o acelerado progresso educacional brasileiro da última década”, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), grande parte da desigualdade de remuneração do trabalho decorre das diferenças de escolaridade.
O estudo é dos autores Ricardo Paes de Barros, Samuel Franco e Rosane Mendonça.
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Experiência no mercado
Além disso, o estudo mostrou que a produtividade intrínseca dos trabalhadores não é determinada apenas pela escolaridade que possuem.
A experiência geral no mercado de trabalho e o posto que ocupam também importa. Consequentemente, parte da desigualdade revelada pelo mercado tem origem nos diferenciais de experiências dos trabalhadores.
“Cerca de 10% da desigualdade brasileira em remuneração do trabalho resultam dessas disparidades”.
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Estude
Os dados confirmam que o investimento educacional certamente trará retornos financeiros. Por isso, se sente necessidade de ganhar mais, analise seu orçamento e veja a possibilidade de voltar a estudar. Pense em uma pós-graduação ou em um MBA.
Além disso, os dados confirmam a necessidade do profissional escolher bem os locais onde irá trabalhar, para que adquira experiência relevante.