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SÃO PAULO – No momento de contratar um profissional, a pressa é inimiga da perfeição. E, por conta dessa característica, os responsáveis por esta tarefa nas empresas costumam cometer erros. Uma falha bastante comum é a atenção excessiva às experiências profissionais, enquanto os comportamentos são deixados de lado.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento Organizacional da Caliper no Brasil, consultoria especializada em gestão de pessoas, George Brough, ainda existe um outro erro comum: a tendência de contratar pessoas que sejam parecidas com o próprio entrevistador ou com as quais ele tenha mais afinidade.
“É claro que você não vai contratar alguém de quem não goste, mas é preciso ter muito cuidado para não se deixar envolver apenas pela afinidade; pensar que uma pessoa igual a você irá resolver seus problemas pode ser uma grande ilusão”, diz Brough.
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Mais sucesso na contratação
O momento de contratar requer bastante atenção. Pense nas seguintes questões: qual o objetivo? O que o profissional fará? Pelo que será responsável? O que ele deve saber? É preciso maturidade profissional ou seria melhor contratar alguém iniciante, que possa ser treinado com maior facilidade? Que salário terá condições de pagar?
Estas são apenas algumas entre as muitas perguntas a serem relacionadas. Não caia no erro de contratar primeiro e ver como tudo fica depois. Procure planejar suas ações, para evitar surpresas.
E se contratou errado?
Neste caso, uma atitude prejudicial para o desempenho da equipe é a demora para identificar que a contratação não foi feita com sucesso. Pesquisa realizada pela Caliper com 500 executivos, em todo o mundo, mostrou que a maioria das pessoas percebe que fez a contratação errada logo na primeira semana, ou até mesmo no primeiro dia, mas deixa que a pessoa fique nos três meses de experiência.
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Passado esse período, algumas acabam investindo em treinamento para tentar reverter o quadro, o que raramente funciona. Então, precisam iniciar um novo processo seletivo, o que acarreta perda de tempo e mais gastos.
“Não tenha medo de deixar a cadeira vazia, porque permanecer com a pessoa errada pode ser ainda bem pior”, finaliza Brough.