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SÃO PAULO – No Brasil, os 10% mais ricos ganham 57 vezes mais do que os 10% mais pobres. Os dados são do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo o estudo, a diferença de rendimento anual é de US$ * 37.534 para US$ 656. Para se ter uma idéia mais clara, enquanto o ganho mensal de pessoas menos abastadas está em quase US$ 55, os mais “bem de vida” recebem US$ 3.127.
Fenômeno não recorrente
A nação onde há menos diferença de ganho é o Azerbaijão, na Ásia, onde os pobres recebem US$ 2.218 por ano, um terço do que juntam os ricos (US$ 7.393).
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O Japão é o segundo menos desigual: de US$ 63.408 para US$ 14.026 (4,5 vezes).
Bolívia e Namíbia
Já a maior disparidade de renda é encontrada em um vizinho nosso: a Bolívia. Na terra comandada por Evo Morales, a população com mais dinheiro recebe 157 vezes a mais do que a com menos condições: de US$ 12.849 para US$ 82.
Novamente dividindo os valores, é possível ver que um boliviano pobre sobrevive mensalmente com US$ 6,83, enquanto seu compatriota rico recebe US$ 1.070,75. Em outras palavras, para acumular o que a pessoa que mais recebe na Bolívia durante um ano, a que menos recebe precisa de 157 anos.
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Ainda conforme o estudo, o segundo mais desigual é a Namíbia, onde a fatia de maior renda ganha US$ 48.052, 129 vezes o que vai para os de menor renda (US$ 372).
* em dólares PPC – por paridade de poder de compra -, que elimina diferenças nos custos de vida)