Dieese: rendimento médio do trabalhador tem alta em setembro, na análise mensal

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, no entanto, houve queda no rendimento tanto de ocupados como de assalariados

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das sete principais regiões metropolitanas do País teve uma leve variação positiva em setembro (1%), atingindo R$ 1.365.

Por capitais analisadas, houve aumento do rendimento médio real em Recife (2,3% para R$ 1.025), Belo Horizonte (2,2% para R$ 1.391), Fortaleza (1,6% para R$ 932), São Paulo (1,0% para R$ 1.485), Distrito Federal (0,9% para R$ 2.116) e Porto Alegre (0,5% para R$ 1.445).

Apenas Salvador resgistrou queda de tal indicador, com uma variação negativa de 1,4%, para R$ 1.001.

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Para os assalariados, o rendimento também apresentou uma variação positiva (1,8%), subindo para R$ 1.445 em setembro. Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

Comparação anual
Entre setembro de 2010 e de 2011, no conjunto das sete regiões, o rendimento médio real de ocupados e assalariados variou negativamente em 3,8% e 3,6%, respectivamente.

Na análise por regiões, o rendimento dos ocupados apresentou comportamento distinto, já que subiu em Recife (5%) e Fortaleza (2,8%) e caiu em Salvador (-12,9%), Belo Horizonte (-6,0%), São Paulo (-4,8%) e Distrito Federal (-1,1%).

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Em Porto Alegre, no entanto, o percentual permaneceu praticamente estável, com alta de 0,3%.

Massa de rendimentos
Em 12 meses, considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, nota-se que houve resultados diferentes, com a queda de 1,9% para os primeiros, e aumento de 1,0% para os segundos.

Este desempenho refletiu, em ambos os casos, redução dos respectivos rendimentos médios e aumentos dos níveis de ocupação.