Dieese: rendimento médio do trabalhador sobe em agosto, na análise mensal e anual

Na comparação com julho, houve aumento de 1,8%. Já frente a agosto de 2009, foi registrada alta de 4,8%

Karla Santana Mamona

Publicidade

SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das sete principais regiões metropolitanas do País registrou aumento de 1,8% em agosto, na comparação com o mês anterior, atingindo média de R$ 1.314.

Por capitais analisadas, o rendimento real subiu em Recife (3,9%, onde passou para R$ 892), São Paulo (3,3% para R$ 1.401), Fortaleza (2,6%, para R$ 846), Distrito Federal (1,6% para R$ 1.957) e Porto Alegre (1,5%, para R$ 1.345).

Em contrapartida, houve queda do rendimento em Salvador (2,7%, para R$ 1.076) e Belo Horizonte (R$ 1.363).

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Para os assalariados, houve alta de 2% nos rendimentos, frente a julho. No oitavo mês do ano, eles receberam R$ 1.367, em média. Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (27) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

No ano
Na análise anual, o rendimento médio real dos ocupados apresentou elevação de 4,8%, enquanto que o dos assalariados cresceu 2%.

Dentre as capitais do levantamento, houve aumento em todas as regiões: Recife (19,5%), Salvador (7,5%), Belo Horizonte (6,1%), Porto Alegre (4,2%), São Paulo (4,1%), Distrito Federal (2,9%) e Fortaleza (1%).

Continua depois da publicidade

Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação anual, a pesquisa aponta crescimento de 8,6%, no primeiro caso, e de 7,4%, no segundo. 

De julho para agosto, por sua vez, a massa de rendimentos reais dos ocupados cresceu 2,5%, enquanto para os assalariados, a massa de rendimentos aumentou 2,2%.