Dieese: rendimento médio do trabalhador recua 1,2% em março

Em 12 meses, o rendimento médio real cresceu 4,7% para os ocupados e 2,2% para os assalariados

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das sete principais regiões metropolitanas do País registrou queda de 1,2% em março deste ano e passou a ser estimado em R$ 1.371.

Por capitais analisadas, houve recuo em todas. As maiores quedas foram em: Salvador (-4,8%, valendo R$ 1.038), Distrito Federal (-2,6%, valendo R$ 2.003), Fortaleza (-1,4%, valendo R$ 878) e São Paulo (-1,0%, valendo R$ 1.490).

Já com menos intensidade, destaque para: Recife (-0,9%, valendo R$ 948), Belo Horizonte (-0,7%, valendo R$ 1.391) e Porto Alegre (-0,3%, valendo R$ 1.395).

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Para os assalariados, por sua vez, houve queda de 1,9% nos rendimentos em março, que passaram a ter o salário estimado em R$ 1.422.

Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (25) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

Acumulado em 12 meses
Entre março de 2010 e de 2011, no conjunto das sete regiões, o rendimento médio real cresceu 4,7% para os ocupados e 2,2% para os assalariados.

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Regionalmente, o rendimento dos ocupados aumentou em São Paulo (8,7%), Recife (7,8%), Fortaleza (3,1%), Porto Alegre (2,2%), Distrito Federal (1,3%) e Belo Horizonte (0,6%). A exceção foi Salvador, onde houve retração de 6,6%.

Massa de rendimentos
No conjunto das regiões pesquisadas, em março, as massas de rendimentos dos ocupados subiram 2,4%, já para os assalariados a alta foi de 2,5%. Em ambos os casos, esse desempenho refletiu o aumento do nível de ocupação e do rendimento médio real.

Em 12 meses, as massas de rendimentos de ocupados e assalariados cresceram 7,3% e 6,3%, respectivamente.