Dieese: rendimento médio do trabalhador permanece em R$ 1.365 em agosto

Para os assalariados, rendimento também ficou estável, em R$ 1.411 no período. Os dados são comparativos ao mês anterior

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das sete principais regiões metropolitanas do País permaneceu estável em agosto, ficando em R$ 1.365.

Por capitais analisadas, houve queda de rendimento médio real em Salvador (-2,2% para R$ 1.005) e Porto Alegre (-0,8% para R$ 1.429). Por outro lado, houve aumento no Distrito Federal (2,9%, para R$ 2.087). Nas demais regiões as variações foram inexpressivas, como em Belo Horizonte (0,3% para R$ 1.357), Fortaleza (0,2% para R$ 915) e Recife (0,1% para R$ 998). Em São Paulo, houve estabilidade em R$ 1.460.

Para os assalariados, o rendimento também ficou estável, em R$ 1.411 em agosto. Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (26) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

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Comparação anual
Entre agosto de 2010 e de 2011, no conjunto das sete regiões, o rendimento médio real de ocupados e assalariados variou negativamente em 3% e 3,7%, respectivamente.

Na análise por regiões, o rendimento dos ocupados apresentou comportamento distinto, subindo em Recife (4,2%), caindo em Salvador (-10,9%), Belo Horizonte (-7,5%) e São Paulo (-2,9%) e ficando praticamente estável no Distrito Federal (-0,4%), em Porto Alegre (-0,3%) e Fortaleza (-0,2%).

Massa de rendimentos
Em 12 meses, considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, nota-se que houve resultados diferentes, com queda de 1,1% para os primeiros, e aumento de 0,5% para os segundos.

Este desempenho refletiu, em ambos os casos, redução dos respectivos rendimentos médios e aumentos dos níveis de ocupação.