Dieese: rendimento médio do trabalhador cresce em outubro e atinge R$ 1.426

Para os assalariados, rendimento também aumentou, atingindo R$ 1.478 no período. Os dados são comparativos ao mês anterior

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada apresentou uma melhoria de desempenho em boa parte das sete principais regiões metropolitanas do País em outubro, atingindo R$ 1.426.

Por capitais analisadas, o aumento pode ser observado em São Paulo (4,7%, para R$ 1.559), Distrito Federal (1,9%, para R$ 2.168) e no Recife (0,7%, para 1.033). Nas demais regiões, entretanto, as variações foram inexpressivas em Belo Horizonte (0,3% para R$ 1.400) e Salvador (R$ 998). Por outro lado, Porto Alegre manteve uma variação negativa já observada em meses anteriores, apresentando uma queda de rendimento médio real de 0,8%, ou R$ 1.439.

Para os assalariados, o rendimento também apresentou alta em outubro, atingindo R$ 1.478.

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Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (21) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

Comparação anual
Entre outubro de 2010 e de 2011, no conjunto das sete regiões, o rendimento médio real de ocupados e assalariados variou negativamente em 3,3% e 3%, respectivamente.

Na análise por regiões, o rendimento dos ocupados apresentou comportamento distinto: contraindo-se em Salvador (10,3%), Belo Horizonte (4,2%) e São Paulo (4,2%) e variando negativamente no Distrito Federal (0,4%) e Fortaleza (0,4%). O mesmo permaneceu estável ainda em Porto Alegre e cresceu no Recife (2,5%), segundo os dados apresentados pelo levantamento.

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Massa de rendimentos
Em 12 meses, considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, nota-se que houve resultados diferentes, com queda de 2,1% para os primeiros, e estabilidade para os segundos.

Este desempenho refletiu, em ambos os casos, redução dos respectivos rendimentos médios e aumentos dos níveis de ocupação.