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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada caiu 0,5% em março, na média das sete principais regiões metropolitanas do País, atingindo R$ 1.458.
Por capitais analisadas, houve queda do rendimento médio real em Belo Horizonte (de 2,4%, para R$ 1.410), Salvador (1,3% para R$ 1.021), Recife (1,1% para R$ 1.067) e São Paulo (1,1% para R$ 1.573). Já em alta se mostraram Porto Alegre (2,8%, para R$ 1.484), Distrito Federal (1,4%, para R$ 2.294) e, em menor proporção, Fortaleza (0,4%, para R$ 997).
Para os assalariados, o rendimento caiu 0,3% em março, atingindo R$ 1.518. Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
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Comparação anual
Entre março de 2011 e de 2012, no conjunto das sete regiões, o rendimento médio real dos ocupados e assalariados aumentou 0,8% e 1,2%, respectivamente.
Na análise por regiões, o rendimento dos ocupados apresentou comportamento distinto, já que subiu no Distrito Federal (9,5%), Fortaleza (8,5%), Recife (6,7%) e Porto Alegre (0,8%) e caiu em Salvador (-5,4%) e Belo Horizonte (-4,7%). Em São Paulo, o rendimento se manteve estável (0,1%).
Massa de rendimentos
Em 12 meses, considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, nota-se que houve uma variação positiva de 3,9% para os primeiros, e de 5,3% para os segundos, em decorrência do crescimento do nível de ocupação.
