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SÃO PAULO – Apesar de as mulheres terem aumentado a participação no mercado de trabalho, são poucas as profissionais que trabalham por conta própria. Um estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) aponta, que em 2009, 33,5% trabalhavam por conta, enquanto 44,4% eram assalariadas.
Entre os homens, o número de assalariados chegava a 55,6%, enquanto os profissionais que trabalhavam por conta própria somavam 66,5%.
Setor econômico
Apesar de baixa, a participação das mulheres como empregadoras variou conforme o porte do estabelecimento e o setor econômico. Em 2009, enquanto no setor de serviços há menor diferença entre a participação de homens e mulheres, no comércio, a diferença é maior.
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A participação das mulheres como empregadoras é ligeiramente maior em pequenos empreendimentos econômicos, de 28,9% nas microempresas do comércio e de 44,2% nas microempresas de serviços.
Entre os homens, os percentuais são de 71,1% em microempresas do comércio e de 44,2% em microempresas de serviços.
Diferença salarial
Os dados revelam ainda que a diferença salarial entre homens e mulheres. Em 2009, enquanto os homens das regiões urbanas ganhavam, em média, R$ 1.057 por mês, as mulheres recebiam R$ 593 mensalmente.
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Na área rural, os homens ganhavam, em média, R$ 495 por mês, enquanto as mulheres recebiam R$ 255.
Entre as regiões, o Sul concentra a maior renda média das mulheres. No total (considerando centros urbanos e regiões rurais), as mulheres recebiam em média R$ 641. Já o pior salário médio foi verificado no Nordeste: R$ 344 mensais.