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SÃO PAULO – Algumas dicas dadas aos profissionais sobre como se comportar em meio à crise podem ser usadas de maneira geral. Afinal, com o cenário que se apresenta, é preciso ser mais proativo, buscar soluções criativas, mantendo o bom relacionamento com a equipe. Porém, existem algumas orientações que servem para cada departamento da empresa.
É certo que os desafios que uma pessoa da área de Recursos Humanos encontra é diferente daqueles com os quais o CEO (diretor executivo, na sigla em inglês) se depara. Apesar disso, o papel desses dois elementos, assim como o papel do restante da empresa, tem a mesma relevância, não só em um momento de turbulência como sempre.
Dicas
Confira abaixo qual deve ser o comportamento dos profissionais de cada área da empresa, de acordo com o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Mercer, Marcelo Ferrari:
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- RH (recursos humanos): diante das demissões que estão ocorrendo e devem ocorrer, esses profissionais ganham importância, mesmo porque trabalham com aquilo que representa o primeiro ou segundo maior custo da empresa – a folha de pagamentos. Por isso, na crise, deve se comportar com muita cautela. “Ele deve analisar muita coisa, para saber onde vai cortar“.
- Corpo de empregados: para aqueles que formam o corpo de empregados da empresa, a dica mais válida é entender o que a empresa pede de você. Com a crise, muitos indicadores de desempenho foram mudados.
- Comercial: de acordo com Ferrari, nesse caso, em vez de a empresa exigir um maior volume de vendas, o que ela tem noção de que pode não ser possível, com a queda da demanda, ela pode exigir redução de gastos.
- CEO: na crise, o papel do principal executivo da empresa é o de “mostrar as caras”, como líder e comunicador. Se o funcionário não vê a liderança, as pessoas ficam perdidas. “Eles devem gastar muito tempo com funcionários, para avaliar a crise, dizer qual caminho seguir”.
- Governança corporativa: Ferrari afirmou que o conselho da empresa e os acionistas têm de definir uma estrutura de melhor comunicação com a diretoria da empresa. Nesse caso, ele disse que acontece cada vez mais a profissionalização do conselho, com menos membros de empresas familiares ou diretores.