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SÃO PAULO – No pior momento da crise, o brasileiro não estava confiante em relação ao emprego. Demissões foram feitas, inclusive entre executivos, o que assustava profissionais de todos os níveis hierárquicos. Mas, neste segundo semestre, a situação se reverteu e os brasileiros já estão confiantes na conquista de uma vaga no mercado de trabalho.
De acordo com o INEC (Índice Nacional de Expectativas do Consumidor), que foi divulgado nesta sexta-feira (25) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o índice que mede a expectativa do desemprego ficou em 129,6 pontos no terceiro trimestre deste ano, enquanto que no segundo trimestre ele havia ficado em 118,4 pontos.
Pelo índice, números acima de 100 pontos indicam otimismo e, abaixo dele, remetem ao pessimismo do brasileiro.
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Reversão de tendência
De acordo com o economista-chefe da CNI, Marcelo Souza Azevedo, as expectativas de desemprego e inflação tiveram uma inversão muito forte no terceiro trimestre, depois de um primeiro trimestre muito fraco causado pela crise, que provocou aumento do desemprego.
“Os brasileiros estavam muito pessimistas no começo do ano e é por isso que o índice do desemprego melhorou tanto. Cerca de 70% das pessoas acreditavam no aumento do desemprego no começo do ano. Este percentual ainda é alto, mas muito menor do que no início do ano”, explicou.
Os dados mostram que 9% dos brasileiros acreditam que o desemprego irá aumentar muito, enquanto 34% pensam que vai aumentar, 25% disseram que irá diminuir, 1% respondeu que vai diminuir muito e 31%, que não vai mudar.
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O INEC é elaborado pela CNI a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional conduzida pelo Ibope junto a 2.002 pessoas. A pesquisa tem periodicidade trimestral.