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SÃO PAULO – No próximo sábado (4) é comemorado o dia do teleatendente. O setor que acolhe esses profissionais, o qual é visto como a porta de entrada para o mercado de trabalho, já que não exige experiência anterior, ainda possibilita crescimento rápido na carreira.
Na opinião de Raquel Oliveira, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Comportamento e Atitude, empresa especializada na capacitação de profissionais de call center, o maior desafio para o jovem que tem o seu primeiro emprego em teleatendimento é entender o comportamento que ele precisa ter no local de trabalho.
“Afinal, toda a experiência até o momento é de convivência familiar e com amigos. No ambiente empresarial, existem normas menos flexíveis, metas para se atingir e, no caso do setor de contact center, o jovem precisa ter comunicação boa e perspicácia, além de um bom senso para desenvolver o trabalho em equipe e o relacionamento com clientes por telefone e e-mail”.
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De acordo com a ABT (Associação Brasileira de Telesserviços), 45% das pessoas que trabalham como teleatendentes têm entre 18 e 24 anos. “Muitos acabam seguindo carreira no setor. Começam como teleatendentes e, aos poucos, vão assumindo cargos de maior responsabilidade. O setor também contribui para que a pessoa esteja pronta para novos desafios”, afirma o presidente da ABT, Jarbas Nogueira.
Carreira
Além disso, o setor de call center pode oferecer oportunidades rápidas de crescimento profissional. Um exemplo disso é a carreira do administrador de empresas Leandro Malafaia. Em 1999, ele começou a trabalhar como operador de telemarketing, no ano seguinte, já se tornou supervisor de uma equipe composta por 15 pessoas. Cinco anos mais tarde, Malafaia ocupou o cargo de gestor de equipes, liderando 300 funcionários e, atualmente, é gerente de operações da Vidax-Multiplicando Relacionamentos.
“Desenvolvi minha carreira no setor por opção. É um mercado que cresce a cada ano e oferece inúmeras possibilidades. Faço aperfeiçoamento contínuo, treinamentos e capacitações técnicas e comportamentais. O grande diferencial que posso oferecer é estar apto para as oportunidades que surgirem”.
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Salários
Segundo Raquel, o salário médio do mercado de call center é de R$ 500, mas a pessoa pode chegar a ganhar até R$ 900 como teleatendente, se tiver conhecimentos específicos da área, domínio de outro idioma ou ainda se o call center for dentro das empresas, com profissionais contratados por elas, e não terceirizado.
Além disso, Raquel ressalta que muitas empresas oferecem bônus de produtividade que podem aumentar o salário em até 20%, caso as metas sejam atingidas.
Ao trabalhar como teleatendente, o profissional pode se tornar um supervisor da área, liderando uma equipe de até 15 pessoas. Neste cargo, o salário é o triplo do de um atendente de telemarketing e não se exige Ensino Superior. Depois, a pessoa pode se transformar em coordenadora de supervisores e gestora de coordenadores.
Porém, Raquel destaca que as possibilidades de crescimento na carreira estão disponibilizadas, como em qualquer outra área, somente para os profissionais mais comprometidos, com o comportamento organizacional adequado e que possuem atitudes empreendedoras, tratando o seu P.A. (Ponto de Atendimento) como uma “lojinha lucrativa”. Além disso, é preciso ter uma rede de relacionamentos forte dentro da equipe para estar atento às oportunidades.