Despertar: brasileiro não tem mais tanta segurança no emprego; o que fazer?

Brasileiros acreditam que situação atual está mais difícil, e que ainda vai piorar; explicação está na crise financeira

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O brasileiro parece ter acordado para a realidade internacional e, por isso, está menos seguro em relação ao próprio emprego. Se, há um mês, ele imaginava que não corria risco de ser demitido, agora, ele pensa diferente!

Dados da FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgados na quinta-feira (23) revelaram que 66,9% dos brasileiros acreditam que a situação atual do emprego em sua região está mais difícil. Apenas 6,6% responderam o contrário.

No mês passado, a proporção dos que achavam que a situação estava pior era de 65,2%, menor do que a deste mês, enquanto aqueles que acreditavam que estava melhor eram 7,4%.

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O despertar

De acordo com o economista da FGV, Aloisio Campelo, o brasileiro não acredita mais que o País está imune à crise. Um exemplo disso foi a diminuição da confiança dos consumidores no mês de outubro. “Foi uma queda abrupta. O consumidor estava anestesiado, achando que o Brasil estava imune, e agora viu que não é bem assim”, afirma.

Campelo ressalta que, nas pesquisas anteriores, a expectativa para a situação econômica local, da cidade onde o consumidor vive, já demonstrava certo pessimismo do consumidor, enquanto as expectativas para a situação econômica da família continuavam boas. “Agora, piorou, e piorou também a avaliação de emprego. O consumidor já acha que terá uma queda na criação de empregos”, diz.

O futuro

Quando analisada a perspectiva futura sobre o emprego, é possível dizer que o brasileiro está pessimista. Isso porque 32% deles afirmaram que a situação local ficará mais difícil, enquanto 20,3% responderam que estará mais fácil.

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O quadro se inverte quando comparado com o mês imediatamente anterior: em setembro, 26,7% acreditavam que a situação do emprego ficaria mais fácil e 16,6%, mais difícil.

O levantamento da FGV foi realizado entre os dias 1º e 20 de outubro em mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais brasileiras.

O que fazer?

Veja as dicas de especialistas sobre como agir frente à crise financeira, para ter mais segurança no emprego e fazer desta ameaça uma oportunidade: