Desemprego volta a bater dois dígitos e atinge 10,1% em março

De acordo com o IBGE, a população economicamente ativa chegou a 22,891 milhões de pessoas no terceiro mês do ano

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País voltou a ter dois dígitos e atingiu, em março, 10,1% da PEA (População Economicamente Ativa), que foi estimada em 22,891 milhões de pessoas.

Em relação a fevereiro (9,9%), a taxa de desocupação apresentou alta de 0,2 ponto percentual. Já na comparação com o terceiro mês de 2006, quando o índice atingiu 10,4%, houve queda de 0,3 ponto percentual.

As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (26).

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Desempregados

Ainda segundo o estudo, o contingente de desempregados ficou em 2,321 milhões de pessoas em março, na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife. Frente ao mês anterior, foi registrada alta de 3,99%.

A tabela abaixo aponta a taxa de desemprego atual, a do mês anterior e a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas:

Local Março 2006 Fevereiro de 2007 Março de 2007
Recife 16,5% 12,3% 12%
Salvador 13,7% 13,6% 14,1%
Belo Horizonte 9,3% 9,3% 8,6%
Rio de Janeiro 8,5% 7,5% 7,4%
São Paulo 10,6% 10,6% 11,5%
Porto Alegre 8,3% 8,3% 8,2%
Total 10,4% 9,9% 10,1%

Fonte: IBGE

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Ocupados

A população ocupada (PO) fechou o terceiro mês do ano em 20,6 milhões de pessoas, uma elevação de 0,7% em relação a fevereiro e 3,2% na comparação com março do ano passado.

Na análise setorial, o comércio continua sendo o destaque, com 19,4% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,4% dos trabalhadores – o menor índice de todos os segmentos.

Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que a maior parcela possui emprego com carteira assinada no setor privado (41,8%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (19,5%) e os sem carteira assinada do setor privado (14%).

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Por fim, o IBGE mostra que os homens representavam 55,7% da população ocupada; as pessoas na faixa etária de 25 a 49 anos, 63,2%; e as que tinham 11 anos ou mais de estudo, 53,6%.