Publicidade
SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões do País subiu de 8,3% para 9,2% da PEA (População Economicamente Ativa) de dezembro para janeiro. A PEA fechou o primeiro mês do ano em 22 milhões de pessoas.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (23), já no confronto com igual período de 2005, a taxa teve queda de 1,0 ponto percentual, uma vez que em janeiro do ano passado ela era de 10,2%.
Desempregados
A pesquisa revela também que o contingente de desempregados ficou em 2 milhões na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife. Este número é menor que o registrado no mesmo período do ano passado (2,2 milhões).
Continua depois da publicidade
A tabela abaixo compara a taxa de desemprego atual com aquela de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas, mostrando que, nesta comparação, houve maior dinamismo no mercado de trabalho, uma vez que a taxa de desemprego caiu na maioria das capitais.
Taxa de desemprego | 12 meses | Mês atual |
Recife | 12,2% | 15,3% |
Salvador | 15,8% | 14,9% |
Belo Horizonte | 9,8% | 8,1% |
Rio de Janeiro | 7,4% | 6,9% |
São Paulo | 11,1% | 9,2% |
Porto Alegre | 7,0% | 7,7% |
Total | 10,2% | 9,2% |
Uma análise do perfil dos desocupados permite constatar que a maior parcela é composta por: mulheres (54,7%), pessoas com idade entre 25 e 49 anos (46,1%), e indivíduos com mais de onze anos de estudo (48,5%), e procura emprego entre um e seis meses (41,6%).
Perfil da população ocupada
A população ocupada (PO), estimada em 90,9% da PEA, permaneceu em 20 milhões de pessoas em janeiro.
Na análise setorial, o comércio segue como o maior empregador, e responde por 19,8% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,3% da população ocupada nacional.
Em termos de forma de inserção no mercado de trabalho, por sua vez, o que se verifica é que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (41,1%). Em seguida ficam os trabalhadores por conta própria (18,8%), os sem carteira assinada do setor provado (15,2%) e, por último, os empregadores (5,1%).