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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País atingiu 9,9% da PEA (População Economicamente Ativa) em fevereiro, que foi estimada em 22,7 milhões de pessoas.
Em relação a janeiro (9,3%), a taxa de desocupação apresentou alta de 0,6 ponto percentual. Já na comparação com o segundo mês de 2006, quando o índice atingiu 10,1%, houve estabilidade.
As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (29).
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Desempregados
Ainda segundo o estudo, o contingente de desempregados ficou em 2,2 milhões de pessoas em fevereiro, na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife. Frente ao mês anterior, foi registrada alta de 6,5%.
A tabela abaixo aponta a taxa de desemprego atual, a do mês anterior e a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas:
Local | Fevereiro de 2006 | Janeiro de 2007 | Fevereiro de 2007 |
Recife | 15,9% | 11,6% | 12,3% |
Salvador | 13,6% | 13,5% | 13,6% |
Belo Horizonte | 9,1% | 8,4% | 9,3% |
Rio de Janeiro | 7,9% | 6,6% | 7,5% |
São Paulo | 10,5% | 10,1% | 10,6% |
Porto Alegre | 7,5% | 8,1% | 8,3% |
Total | 10,1% | 9,3% | 9,9% |
Fonte: IBGE
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Ocupados
A população ocupada (PO), estimada em 90,1% da PEA, fechou o segundo mês do ano em 20,4 milhões de pessoas, resultado estável em relação a janeiro e 2,5% maior que o de fevereiro do ano passado.
Na análise setorial, o comércio continua sendo o destaque, com 19,3% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,2% dos trabalhadores – o menor índice de todos os segmentos.
Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (42%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (19,4%) e os sem carteira assinada do setor privado (14%).
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Por fim, o IBGE mostra que os homens representavam 55,7% da população ocupada; as pessoas na faixa etária de 25 a 49 anos, 63,1%; e as que tinham 11 anos ou mais de estudo, 53,7%.