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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País no mês de abril se manteve estável na comparação com março, ficando em 10,1% da PEA (População Economicamente Ativa), que foi estimada em 22,814 milhões de pessoas.
Já na comparação com o quarto mês de 2006, quando o índice atingiu 10,4%, houve leve queda de 0,3 ponto percentual.
As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (24).
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Desempregados
Ainda segundo o estudo, o contingente de desempregados ficou em 2,3 milhões de pessoas em abril. Regionalmente, em relação a março, houve estabilidade mas, em relação a abril de 2006, Recife teve queda (-28,9%) e São Paulo teve alta (12,4%) no número de desocupados.
A tabela abaixo aponta a taxa de desemprego atual, a do mês anterior e a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas:
Local | Abril 2006 | Março 2007 | Abril 2007 |
Recife | 16,5% | 12,0% | 12,1% |
Salvador | 13,4% | 14,1% | 14,2% |
Belo Horizonte | 9,1% | 8,6% | 8,1% |
Rio de Janeiro | 8,4% | 7,4% | 7,5% |
São Paulo | 10,7% | 11,5% | 11,6% |
Porto Alegre | 8,3% | 8,2% | 7,9% |
Total | 10,4% | 10,1% | 10,1% |
Fonte: IBGE
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Ocupados
A população ocupada (PO) fechou o quarto mês do ano em 20,5 milhões de pessoas, não se alterando em relação a março, mas crescendo 3,2% (ou mais 640 mil pessoas) em relação a abril de 2006.
Na análise setorial, o comércio continua sendo o destaque, com 19,5% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,4% dos trabalhadores – permanecendo com o menor índice de todos os segmentos.
Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que a maior parcela possui emprego com carteira assinada no setor privado (42,1%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (19,1%) e os sem carteira assinada do setor privado (14,2%).
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Por fim, o IBGE mostra que, no quarto mês deste ano, os homens representavam 55,8% da população ocupada, e as mulheres, 44,2%; as pessoas na faixa etária de 25 a 49 anos, 63,1%; e as que tinham 11 anos ou mais de estudo, 53,5%.