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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País apresentou queda de 5 pontos-base no sexto mês do ano, na comparação com maio. O índice passou de 16,4% para 15,9% da PEA (População Economicamente Ativa), que fechou junho em 19,304 milhões de pessoas.
De acordo com os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgados nesta quarta-feira (25) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), no confronto com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 15 pontos-base, uma vez que em junho de 2006 o desemprego atingiu 17,4%.
Desemprego por região
Na comparação mensal, quase todas as regiões analisadas tiveram diminuição da taxa de desemprego, foram: São Paulo (3,9%), Belo Horizonte (3,8%), Recife (2,8%), Salvador (2,2%) e Distrito federal (1,6%).
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Por outro lado, apenas na região de Porto Alegre houve aumento de 2,1% na taxa de desemprego.
Já em relação a junho de 2006, o índice caiu em todas as localidades, também com destaque para a capital paulista:
| Taxa de Desemprego Total | |||
| Região Metropolitana | Junho 2006 | Maio 2007 | Junho 2007 |
| Distrito Federal | 18,7% | 18,4% | 18,1% |
| Belo Horizonte | 14,2% | 13,2% | 12,7% |
| Porto Alegre | 15,0% | 14,1% | 14,4% |
| Recife | 21,7% | 21,1% | 20,5% |
| Salvador | 23,7% | 22,5% | 22,0% |
| São Paulo | 16,8% | 15,5% | 14,9% |
| Total | 17,4% | 16,4% | 15,9% |
Fonte: SEP Convênio Seade-Dieese, MTE/FAT e convênios regionais
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Tipos de desemprego
A pesquisa revela também que, em junho, o contingente de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas teve queda de 2,2% frente ao mês anterior. No total, 3,070 milhões de pessoas estavam desempregadas, o que representa 6,7% a menos que no mesmo mês de 2006.
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, caiu 1,9% no sexto mês de 2007, em relação a maio.
O desemprego oculto por desalento – que inclui quem ficou sem trabalho e, depois de procurar emprego por muito tempo, acabou desistindo da busca – recuou 3,0% e o desemprego oculto pelo trabalho precário – que engloba as pessoas que possuem uma ocupação temporária, mas que estão procurando emprego – também diminuiu 3,0%.
População ocupada
A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 16,234 milhões de pessoas no sexto mês do ano, o que mostra uma alta de 1,2% frente ao resultado de maio e um avanço de 4,3% sobre junho de 2006.
Na análise setorial, o setor de serviços segue como o maior empregador, com 150 mil novas vagas. Em contrapartida, o comércio e a construção civil foram os que mais eliminaram postos de trabalho: 30 mil e 16 mil, respectivamente.
Quanto à inserção no mercado de trabalho, verifica-se que a parcela da população ocupada que possui emprego com carteira assinada no setor privado representa 7,015 milhões. Em seguida, ficam os autônomos (2,976 milhões) e o setor público, que emprega 1,812 milhão.
