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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou recuo entre outubro e novembro, pela quarta vez seguida, passando de 13,7% para 13,2% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta terça-feira (22) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no décimo primeiro mês do ano, o contingente de desempregados foi estimado em 2,667 milhões de pessoas, 89 mil a menos do que no mês anterior.
Frente a outubro, o recuo na taxa de desemprego foi de 3,6% e, na comparação com novembro do ano passado, houve aumento de 1,5%.
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Desemprego por região
Em novembro, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou a maior queda em Recife, passando de 19,2% para 17,7%, e em Salvador (de 18,7% para 17,8%). Apenas no Distrito Federal foi observada alta na taxa de desemprego, conforme é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de desemprego total | |||
Região Metropolitana | Outubro 2009 | Novembro 2009 | |
Distrito Federal | 15,1% | 15,3% | |
Belo Horizonte | 10% | 9,8% | |
Porto Alegre | 10,4% | 10% | |
Recife | 19,2% | 17,7% | |
Salvador | 18,7% | 17,8% | |
São Paulo | 13,2% | 12,8% | |
Total | 13,7% | 13,2% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais
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Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, decresceu, indo de 9,7% para 9,3%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto permaneceu estável em 3,9%.
População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 17,515 milhões de pessoas no décimo primeiro mês do ano, o que mostra uma variação positiva de 0,7% em relação a outubro.
Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 9,567 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 2,806 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,549 milhões de empregados.
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Os segmentos de Construção Civil e Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em novembro: 1,126 milhão e 1,467 milhão, respectivamente.