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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País apresentou queda de 10 pontos-base no oitavo mês do ano, na comparação com julho. O índice passou de 15,7% para 15,6% da PEA (População Economicamente Ativa), que fechou agosto em 19,366 milhões de pessoas.
De acordo com os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgados nesta quarta-feira (26) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), no confronto com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 13 pontos-base, uma vez que, em agosto de 2006, o desemprego atingiu 16,9%.
Desemprego por região
Na comparação mensal, as regiões analisadas tiveram comportamento diferenciado, sendo que a taxa de desemprego caiu em Belo Horizonte (-4,1%), Recife (-3,9%) e Porto Alegre (-2,9%).
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Apenas em São Paulo a taxa permaneceu estável.
Já em relação a agosto de 2006, o índice caiu em todas as localidades, com destaque para a capital mineira:
Taxa de Desemprego Total | |||
Região Metropolitana | Agosto 2006 | Julho 2007 | Agosto 2007 |
Distrito Federal | 18,5% | 17,7% | 18,1% |
Belo Horizonte | 13,4% | 12,3% | 11,8% |
Porto Alegre | 14,6% | 13,8% | 13,4% |
Recife | 21,3% | 20,3% | 19,5% |
Salvador | 24,1% | 21,5% | 21,8% |
São Paulo | 16% | 15% | 15% |
Total | 16,9% | 15,7% | 15,6% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese, MTE/FAT e convênios regionais
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Tipos de desemprego
A pesquisa revela também que, em agosto, o contingente de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas teve queda de 0,5% frente ao mês anterior. No total, 3,027 milhões de pessoas estavam desempregadas, o que representa 5,4% a menos que no mesmo mês de 2006.
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, caiu -1,6% no oitavo mês de 2007, em relação a julho.
O desemprego oculto por desalento – que inclui quem ficou sem trabalho e, depois de procurar emprego por muito tempo, acabou desistindo da busca – registrou alta de 1,3%, enquanto o desemprego oculto pelo trabalho precário – que engloba as pessoas que possuem uma ocupação temporária, mas que estão procurando emprego – aumentou 1,8%.
População ocupada
A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 16,339 milhões de pessoas no oitavo mês do ano, o que mostra uma alta de 0,4% frente ao resultado de julho e um avanço de 3,6% sobre agosto de 2006.
Na análise setorial, a indústria aparece como o maior empregador, com 97 mil novas vagas. Em contrapartida, o setor de comércio foi o que mais eliminou postos de trabalho: 34 mil.
Quanto à inserção no mercado de trabalho, verifica-se que a parcela da população ocupada que possui emprego com carteira assinada no setor privado soma 7,068 milhões. Em seguida, ficam os autônomos (3.017 milhões) e os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada, que chegam a 1,864 milhão.