Desemprego registra leve alta e atinge 15% em julho

Em julho, contingente de desempregados foi estimado em 3,029 milhões de pessoas, 45 mil a mais do que no mês anterior, segundo o Dieese

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou ligeira alta entre junho e julho, passando de 14,8% para 15% da PEA (População Economicamente Ativa).

De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (26) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em julho, o contingente de desempregados foi estimado de 3,029 milhões de pessoas, 45 mil a mais do que no mês anterior.

Desemprego por região

Em julho, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou a maior alta em São Paulo, passando de 14,2% para 14,8%. Por outro lado, a taxa apresentou a maior queda no Distrito Federal, de 16,4% para 15,9%. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, por sua vez, a taxa permaneceu estável, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Taxa de desemprego total
Região Metropolitana Junho 2009 Julho 2009
Distrito Federal 16,4% 15,9%
Belo Horizonte 11% 11%
Porto Alegre 12% 12%
Recife 19,4% 18,9%
Salvador 21,3% 20,9%
São Paulo 14,2% 14,8%
Total 14,8% 15%

Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais

Tipos de desemprego

Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, ficou praticamente estável, indo de 10,5% para 10,4%, na comparação mensal. O desemprego oculto também pouco variou, de 4,8% para 4,6%.

População ocupada

A população ocupada das áreas analisadas atingiu 17,162 milhões de pessoas no sétimo mês do ano, o que mostra uma variação negativa de 0,1% em relação a junho.

Continua depois da publicidade

Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 9,333 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 2,795 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,490 milhões de empregados.

Os segmentos de Construção Civil e Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em julho: 1,054 milhão e 1,490 milhão, respectivamente.