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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou leve alta na comparação entre os anos de 2008 e 2009, passando de 14,1% para 14,2% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quinta-feira (28) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no ano passado, o contingente de desempregados foi estimado em 2,844 milhões de pessoas, 45 mil a mais do que em 2008.
Desemprego por região
Em 2009, na análise regional, a taxa de desemprego registrou a maior queda no Distrito Federal, passando de 16,6% para 15,8%, e em Salvador (de 20,3% para 19,4%). A maior alta, entretanto, foi verificada em Belo Horizonte, conforme é possível observar na tabela a seguir:
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Taxa de desemprego total | |||
Região Metropolitana | 2008 | 2009 | |
Distrito Federal | 16,6% | 15,8% | |
Belo Horizonte | 9,8% | 10,3% | |
Porto Alegre | 11,2% | 11,1% | |
Recife | 19,6% | 19,2% | |
Salvador | 20,3% | 19,4% | |
São Paulo | 13,4% | 13,8% | |
Total | 14,1% | 14,2% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais
Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, cresceu, indo de 9,5% para 9,9%, em um ano. Já o desemprego oculto apresentou queda, ficando em 4,3%, contra 4,6% um ano antes.
População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 17,155 milhões de pessoas no ano passado, o que mostra uma variação positiva de 0,7% em relação a 2008.
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Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece como o maior empregador, com 9,361 milhões de pessoas atuando no setor em 2009, seguido pelo Comércio, com 2,749 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,528 milhões de empregados.
Os segmentos de Construção Civil e Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas: 1,068 milhão e 1,449 milhão, respectivamente.
Em comparação com 2008, houve alta de 12,1% na Construção Civil, de 2,3% em Serviços e 0,1% em Outros Setores. A indústria e o Comércio, entretanto, empregaram menos, com quedas de 6,2% e 1,3%, nesta ordem.
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Rendimento Médio
No que diz respeito ao rendimento médio real da população ocupada das seis principais regiões metropolitanas do País, foi registrado aumento de 1,4% entre 2008 e 2009, atingindo a média de R$ 1.236.
Esse resultado refletiu aumentos de salário registrados em Belo Horizonte (5,8%), Distrito Federal (3,8%), Porto Alegre (3,2%) e Salvador (0,9%).
No período, as principais quedas de renda foram vistas em São Paulo (-0,1%) e em Recife (-0,8%).
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Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação anual, a pesquisa aponta alta de 2,3%, no primeiro caso, e de 2,1%, no segundo.
Nos dois casos, o bom resultado aconteceu devido aos aumentos do nível de emprego e do rendimento médio real.
Dezembro
Em dezembro, na comparação com novembro, a taxa de desemprego total atingiu 12,5%, a menor desde 1998. Tal desempenho refletiu a redução da taxa de desemprego aberto, que passou de 9,3% para 8,7% e, em menor grau, do desemprego oculto, de 3,9% para 3,8%.
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No conjunto das regiões analisadas, o nível ocupacional apresentou crescimento na indústria (2,9%) e no comércio (2,1%), permanecendo relativamente estável nos setor de serviços (0,2%) e em outros setores (0,4%). Na construção civil não houve variação.