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SSÃO PAULO – O desemprego na América Latina ficou em 9,6% no primeiro semestre do ano, ante os 10,9% verificados nos seis primeiros meses de 2004. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) por meio de seu relatório Panorama Laboral 2005.
Dos nove países da América Latina onde a pesquisa colheu dados, o nível de desocupação caiu em sete: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Uruguai e Venezuela. Só no Brasil, o desemprego recuou de 12,3% para 10,3%. A tendência só não foi seguida por México e Peru.
“O desemprego no final do primeiro semestre de 2005 é de 9,6%, uma taxa inferior a dos últimos anos, mas ainda corresponde a 18,3 milhões de pessoas desocupadas na região”, avalia a diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo.
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Recuperação dos salários
O relatório também apontou uma melhora nos níveis salariais. Quem mora na América Latina e trabalha na indústria viu seu salário aumentar 1,1% no primeiro semestre. No mesmo período, o salário mínimo na região engordou 5%. No Brasil, o incremento no salário real da indústria chegou a 1,8%.
A OIT informou que o desempenho favorável na região se deveu ao bom desempenho da economia global. Abramo acredita que o clima só continuará favorável se o crescimento econômico nos países latino-americanos for sustentado e de longa duração. Mas não é só: os bons números apresentados pela região também dependem “de uma série de outras medidas de melhoria da qualidade de emprego”, conclui a diretora.