Desemprego por um ano pode fazer jovem ganhar 23% menos 10 anos depois

Estimativa restringe-se aos homens com menos de 23 anos; no geral, desemprego entre jovens é maior do que entre adultos

Publicidade

SÃO PAULO – Homens com menos de 23 anos que vivenciam um período de desemprego durante um ano, podem ter remuneração 23% menor que seus colegas 10 mais anos mais tarde. Vinte anos depois, a diferença salarial cai para cerca de 16%.

A informação consta de estudo divulgado na última quinta-feira (19) pela ManpowerGroup, empresa especializada em soluções para mão de obra, e é baseada em dados da Prince’s Trust. No material, não há menção sobre as mulheres na mesma situação.

Jovens sofrem mais
Independentemente do gênero, a Manpower informa que a taxa de desemprego entre os jovens é de duas a quatro vezes maior do que entre adultos, sendo que os profissionais com menos idade são os primeiros a serem desligados, em períodos de crise.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Dentre os motivos que fazem com que os jovens sejam os mais afetados pelo desemprego, o estudo cita o fato de eles terem menos experiências e habilidades que os adultos, falta de informação e networking, sobretudo entre jovens de famílias carentes de capital social, e falta de conhecimentos relevantes para o ambiente de trabalho.

“Por mais que os jovens façam cursos com um objetivo de carreira em mente, na maioria dos casos, possuem apenas conhecimentos generalistas e teóricos, o que não os torna capacitados para exercer determinadas atividades que terão de encarar em um ambiente de trabalho”.

Como resolver?
Para tentar solucionar a questão, o estudo sugere que as empresas participem ativamente do processo de aproximação dos jovens e do mercado de trabalho.

Continua depois da publicidade

“É fundamental que as companhias se envolvam neste processo de treinamento e orientação profissional da juventude. Elas devem ver estas pessoas com o futuro do mercado de trabalho e a promessa de um futuro próspero para suas organizações”, reflete o CEO da Manpower Brasil, Riccardo Barberis.