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SÃO PAULO – Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a taxa de desemprego, que ficou em 8,1% no mês passado, seguirá tendência de queda e poderá fechar o ano entre 7% e 7,5%.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em junho, a população desocupada atingiu 8,1%, índice menor que os 8,8% registrados em maio.
Lupi espera que, em 2010, o índice fique abaixo dos 7%.
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Junho registrou expansão
De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), em junho, 119.495 postos de trabalho com carteira assinada foram gerados. Assim, o mês registrou a quinta expansão seguida, ainda que o número de vagas tenha sido menor do que o registrado em maio, quando 131.557 empregos foram criados.
O saldo positivo em junho é resultado da diferença entre o número de desligamentos (1,236 milhão) e de admissões (1,356 milhão).
Crise afetou mercado de trabalho
Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em nota divulgada na última quarta-feira (22), a crise foi a responsável pelo aumento do número de desempregados no país. O presidente do instituto, Marcio Pochmann, afirmou que entre janeiro e maio, a quantidade de desempregados nas regiões metropolitanas cresceu 29,9% no período.
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Pochmann explica que o comportamento do mercado de trabalho nas metrópoles brasileiras somente teve interrompida a tendência de queda do desemprego, verificada entre fevereiro e dezembro do ano passado, a partir de janeiro deste ano. “Até maio, as condições de emprego da mão-de-obra agravaram-se consideravelmente”, diz a nota.