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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País, no sétimo mês do ano não teve alteração significativa em relação a junho (9,7%), mas caiu 1,2 ponto percentual em relação a julho de 2006 (10,7%).
A PEA (População Economicamente Ativa), estimada em 20,8 milhões de pessoas, não se alterou em relação a junho, mas cresceu 3,0% em relação a junho de 2006.
As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (23).
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Desempregados
Ainda segundo o estudo, o contingente de desempregados também ficou estável (2,2 milhões de pessoas) em julho. Regionalmente, em relação a junho, houve queda apenas no Rio de Janeiro (12,5%).
Confrontando com julho de 2006, houve recuos em Recife (-18,8%), Belo Horizonte e Rio de Janeiro (-18,2% cada) e Porto Alegre (-12,1%).
A tabela abaixo aponta a taxa de desemprego atual, a do mês anterior e a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas:
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| Local | Julho 2006 | Junho 2007 | Julho 2007 |
| Recife | 15,3% | 12,6% | 12,6% |
| Salvador | 14,4% | 14,6% | 14,5% |
| Belo Horizonte | 9,1% | 7,8% | 7,3% |
| Rio de Janeiro | 8,7% | 8,0% | 7,1% |
| São Paulo | 11,3% | 10,2% | 10,3% |
| Porto Alegre | 8,7% | 7,4% | 7,3% |
| Total | 10,7% | 9,7% | 9,5% |
Fonte: IBGE
Ocupados
Seguindo os demais resultados, a população ocupada (PO) fechou o sétimo mês do ano estável, em 20,8 milhões de pessoas, mas cresceu 3,0% (cerca de 603 mil pessoas) em relação a julho de 2006.
Na análise setorial, o comércio continua sendo o destaque, com 19,4% da população ocupada, apresentando acréscimo do número de ocupados em relação a junho.
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Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que o contingente de trabalhadores por conta própria cresceu 19,4% em relação a junho. Em relação a julho de 2006, foram registrados aumentos entre os empregados com carteira assinada (5,2%, o que equivale a cerca de 437 mil pessoas) e os trabalhadores por conta própria (4,7%).
Por fim, o IBGE mostra que, no sétimo mês deste ano, os homens representavam 55,8% da população ocupada, e as mulheres, 44,2%.
