Desemprego nas regiões metropolitanas fica estável, em 14,6% no mês de julho

Em relação ao mês de junho, São Paulo (+1,4%) e Recife (+ 4,9%) registraram aumento do desemprego

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País não variou entre o sexto e o sétimo mês de 2008, ficando em 14,6% da PEA (População Economicamente Ativa), que fechou julho em 20,056 milhões de pessoas.

De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (30) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no confronto com julho do ano passado (15,7%), houve queda de 1,1 ponto percentual na taxa de desemprego.

Desemprego por região

Entre junho e julho, na comparação por regiões, a taxa de desemprego subiu em Recife (4,9%) e São Paulo (1,4%). Belo Horizonte (-3,0%), Distrito Federal (-6,5%) e Salvador (-1%) registraram queda. Porto Alegre manteve a mesma taxa do mês anterior.

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Em relação ao sétimo mês de 2007, o índice diminuiu também em cinco localidades, com destaque para Belo Horizonte (-22%) e Porto Alegre (-13,8%), como é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de Desemprego Total
Região Metropolitana Julho 2007 Junho 2008 Julho 2008
Distrito Federal 17,7% 16,9% 15,8%
Belo Horizonte 12,3% 9,9% 9,6%
Porto Alegre 13,8% 11,9% 11,9%
Recife 20,3% 20,6% 21,6%
Salvador 21,5% 20,6% 20,4%
São Paulo 15,0% 13,9% 14,1%
Total 15,7% 14,6% 14,6%

Fonte: Convênio Seade-Dieese, MTE/FAT e convênios regionais

Tipos de desemprego

A pesquisa revela também que, em julho, o contingente de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou aumento de 1,2% frente ao mês anterior, e queda de 3,6% com relação ao mesmo mês em 2007. No total, 2,933 milhões de pessoas estavam desempregadas em julho deste ano, contra 2,899 milhões em junho e 3,043 milhões em julho de 2007.

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Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, teve queda de 0,1% na comparação mensal e de 5,6% na anual.

O desemprego oculto por desalento – que inclui quem ficou sem trabalho e, depois de procurar emprego por muito tempo, acabou desistindo da busca – registrou alta de 7,1%, em um mês, 2,6% na comparação anual.

O desemprego oculto pelo trabalho precário – que engloba as pessoas que possuem uma ocupação temporária, mas que estão procurando emprego – subiu (+2,2%) na comparação mensal, mas caiu -0,2% no confronto anual.

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População ocupada

A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 17,123 milhões de pessoas no sétimo mês do ano, o que mostra aumento de 0,7%, frente ao resultado de junho, e de 5,2% sobre julho de 2007.

Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece como o maior empregador, com 9,159 milhões de trabalhadores, seguido pelo Comércio (2,817 milhões). Em contrapartida, a Construção Civil responde por apenas 922 mil empregados.

Quanto à inserção no mercado de trabalho, verifica-se que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (7,564 milhões). Em seguida, ficam os autônomos (3,100 milhões) e os trabalhadores do setor público (1,905 milhão).