Desemprego fica praticamente estável em setembro e atinge 15,5%

Segundo Seade/Dieese, a População Economicamente Ativa fechou agosto em 19,428 milhões de pessoas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou praticamente estável no nono mês do ano, na comparação com agosto. O índice passou de 15,6% para 15,5% da PEA (População Economicamente Ativa), que fechou setembro em 19,428 milhões de pessoas.

De acordo com os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgados nesta quarta-feira (31) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), no confronto com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 9 pontos-base, uma vez que, em setembro de 2006, o desemprego atingiu 16,4%.

Desemprego por região

Na comparação mensal, as regiões analisadas tiveram comportamento diferenciado, sendo que a taxa de desemprego caiu no Distrito Federal (4,4%); Belo Horizonte (3,4%); Porto Alegre (4,5%); Recife (1,5%); Salvador (0,5%).

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Apenas em São Paulo a taxa permaneceu estável.

Já em relação a setembro de 2006, o índice caiu em todas as localidades, com destaque para a capital mineira:

Taxa de Desemprego Total
Região Metropolitana Setembro 2006 Agosto 2007 Setembro 2007
Distrito Federal 18,1% 18,1% 17,3%
Belo Horizonte 13% 11,8% 11,4%
Porto Alegre 14,3% 13,4% 12,8%
Recife 21,8% 19,5% 19,2%
Salvador 23,5% 21,8% 21,7%
São Paulo 15,3% 15% 15,1%
Total 16,4% 15,6% 15,5%

Fonte: Convênio Seade-Dieese, MTE/FAT e convênios regionais

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Tipos de desemprego

A pesquisa revela também que, em setembro, o contingente de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas teve queda de 0,7% frente ao mês anterior. No total, 3,007 milhões de pessoas estavam desempregadas, o que representa 3,7% a menos que no mesmo mês de 2006.

Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, caiu 0,8% no nono mês de 2007, em relação a agosto.

O desemprego oculto por desalento – que inclui quem ficou sem trabalho e, depois de procurar emprego por muito tempo, acabou desistindo da busca – registrou queda de 0,3%, enquanto o desemprego oculto pelo trabalho precário – que engloba as pessoas que possuem uma ocupação temporária, mas que estão procurando emprego – manteve-se estável.

População ocupada

A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 16,420 milhões de pessoas no nono mês do ano, o que mostra uma alta de 0,5% frente ao resultado de agosto e um avanço de 3% sobre setembro de 2006.

Na análise setorial, Serviços aparece como o maior empregador, com 43 mil novas vagas. Em contrapartida, o agregado Outros Setores foi o que mais eliminou postos de trabalho: 11 mil.

Quanto à inserção no mercado de trabalho, verifica-se que a parcela da população ocupada que possui emprego com carteira assinada no setor privado soma 7,116 milhões. Em seguida, ficam os autônomos (3,073 milhões) e os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada, que chegam a 1,919 milhão.