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SÃO PAULO – A taxa de desemprego entre as mulheres na Região Metropolitana de São Paulo apresentou leve alta no ano passado, na comparação com o ano anterior. O índice passou de 54% para 54,9% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com dados da Fundação Seade, divulgados na última terça-feira (06), a proporção, no entanto, é a maior já alcançada desde a criação da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), em 1985.
Segundo o estudo, ao longo da série histórica da pesquisa, a taxa de desemprego feminina sempre superou a masculina. Isso significa que, apesar da presença das mulheres no mercado de trabalho ter aumentado, ainda existem dificuldades para que elas consigam uma ocupação.
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Desempregados
Considerando as diferentes formas de desemprego, nota-se que o nível de desemprego aberto entre as mulheres, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, ficou em -1,5% no ano passado em comparação com 2005.
O desemprego oculto por desalento – que inclui quem ficou sem trabalho e, depois de procurar emprego por muito tempo, acabou desistindo da busca – diminuiu 4,3%. Já o desemprego oculto pelo trabalho precário, que engloba as mulheres que possuem uma ocupação temporária, mas que estão procurando emprego, diminuiu 17,1%.
População ocupada
A população feminina ocupada (PO) da região metropolitana de São Paulo aumentou 2,5% no ano passado, pelo oitavo ano consecutivo. Com isso, houve crescimento na participação das mulheres no total de ocupados, para 45%.
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Na análise setorial, o crescimento no nível ocupacional das mulheres se deu, principalmente, pelas empresas de Serviços, que tiveram maior crescimento (4,5%), seguido pela Indústria (2%) e Comércio (1,4%). Pela primeira vez na pesquisa, Serviços Domésticos apresentaram redução, de 2,1%.
Quanto à inserção no mercado de trabalho, o que se verifica é que a maior parcela das mulheres ocupadas possui emprego com carteira assinada no setor privado (35,2%). Em seguida, ficam os empregados domésticos (18,3%) e os autônomos (17,9%).