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SÃO PAULO – A taxa de desemprego da PEA (População Economicamente Ativa) nas sete principais regiões metropolitanas do País cresceu, passando de 10,5% em fevereiro para 11,2% em março.
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (27) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em março, o contingente de desempregados foi estimado em 2,451 milhões de pessoas, 133 mil a mais do que em fevereiro, o que representa uma alta de 5,7%.
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, apresentou crescimento, passando de 7,7% para 8,3% na comparação mensal. Já o desemprego oculto permaneceu estável em 2,8%.
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Desemprego por região
Em março, na análise regional, a taxa de desemprego aumentou em seis das sete regiões pesquisadas, conforme é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de desemprego total (%) | |||
Região Metropolitana | Fevereiro | Março | |
Distrito Federal |
12,7 |
13,4 | |
Belo Horizonte | 7,8 | 8,5 | |
Fortaleza | 8,6 | 9,3 | |
Porto Alegre | 7,3 | 7,4 | |
Recife | 13,9 | 13,9 | |
Salvador | 14,3 | 15,7 | |
São Paulo | 10,6 | 11,3 | |
Total | 10,5 | 11,2 |
Fonte: Dieese/Seade
População ocupada
O nível de ocupação diminuiu em Salvador (3,2%), Fortaleza (1,4%), Porto Alegre (1,3%) e São Paulo (1,2%), permaneceu em relativa estabilidade em Belo Horizonte (-0,1%) e no Distrito Federal (-0,2%) e variou positivamente em Recife (0,4%).
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Quanto aos setores, o nível ocupacional reduziu-se em todos as atividade analisadas: Serviços (corte de 56 mil ocupações, redução de 0,5%), Comércio (corte de 52 mil, redução de 1,6%), Outros Setores (corte de 37 mil, redução de 2,4%), Construção Civil (corte de 31 mil, redução de 2,4%) e Indústria (corte de 31 mil, redução de 1,0%).