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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País aumentou entre fevereiro e março, ficando em 15,1% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (29) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no confronto com fevereiro (13,9%), houve alta de 1,2 ponto percentual na taxa de desemprego. Ainda na passagem entre fevereiro e março, foram eliminados 143 mil postos de trabalho e outras 110 mil pessoas entraram do mercado de trabalho.
Segundo a pesquisa, esse foi o maior crescimento do desemprego para o período desde o início da série da pesquisa.
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Desemprego por região
Em março, na comparação regional, a taxa de desemprego aumentou em todas as seis regiões metropolitanas, em relação a fevereiro.
Porto Alegre e São Paulo foram as responsáveis pelos maiores aumentos da taxa, de 10,4% para 11,7% na primeira região e de 13,5% para 14,9% na segunda, como é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de Desemprego Total | |||
Região Metropolitana | fev 2009 | mar 2009 | |
Distrito Federal | 16,3% | 17,2% | |
Belo Horizonte | 9,4% | 10,2% | |
Porto Alegre | 10,4% | 11,7% | |
Recife | 19,1% | 20,3% | |
Salvador | 19,4% | 20,1% | |
São Paulo | 13,5% | 14,9% | |
Total | 13,9% | 15,1% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais
Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, teve alta de 9,6% para 10,5% na comparação mensal.
O desemprego oculto por desalento registrou alta, passando de 4,3% registrados em fevereiro para 4,6% em março.
População ocupada
A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 16,964 milhões de pessoas em março, o que mostra uma queda de 0,8% em relação a fevereiro.
Na análise setorial, o segmento de Serviço aparece ainda como o maior empregador, com cerca de 9,249 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 2,683 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,571 milhões de empregados.
Os segmentos de Construção Civil e Outros foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas no terceiro mês do ano, com 1 milhão e 1,461 milhão, respectivamente.