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SÃO PAULO – Quase metade da população economicamente ativa da América Latina ainda está desempregada ou então exercendo funções no mercado informal. Além disso, o aumento real do salário foi de apenas 0,5% no ano passado.
Os dados fazem parte de relatório anual da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), analisado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Crescimento
Segundo a Agência Brasil, o crescimento econômico da região, no entanto, foi um dos maiores dos últimos 25 anos. A taxa de desemprego diminuiu mais de um ponto porcentual, caindo para 9,1%, o menor nível observado desde o início dos anos 1990. Restam ainda, em contrapartida, 18 milhões de pessoas sem emprego.
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Baixos salários
A pesquisa Estudio Económico de América Latina y el Caribe 2005-2006 mostra que uma alta proporção dos novos postos de trabalho é de baixos salários e tem-se observado um incremento dos contratos temporários de curto prazo no setor formal.
Por isso, de acordo com a análise do Iedi sobre a pesquisa, a reativação do mercado de trabalho da AL não se traduziu em 2005 em elevação significativa dos salários reais, ou seja, o crescimento da economia não representou ganhos aos trabalhadores.