Descontente no trabalho? Cinco itens podem ajudá-lo a identificar o problema

Analisando a situação com critério você poderá reverter este processo e projetar um rumo sólido para a sua carreira

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – As festas de Natal e Réveillon acabaram, mais um fim de semana terminou e você agora caiu de novo no desânimo, por ter de encarar a segunda-feira, no mesmo emprego. Isso é normal, até certo ponto. Porém, se você sente que vai para a empresa desanimado, praticamente empurrado, é melhor analisar o que lhe deixa assim tão descontente.

Algumas das perguntas abaixo lhe farão pensar melhor a respeito, para que tenha condições de reverter este processo. O ponto principal é que a mudança deve partir de você.

Você faz o que gosta?

A pergunta parece óbvia, mas nem tanto. Tudo bem que é preciso trabalhar para garantir seu orçamento em dia, mas isso não significa que você deva fazer algo que não lhe agrade nem um pouco.

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Lembre-se que não gostar de uma atividade já é meio caminho para fazê-la mal, ou seja: desempenhar uma tarefa que não lhe represente qualquer afinidade, além de agredi-lo, poderá prejudicá-lo em sua carreira.

Por isso, analise se está realizado, e não tenha medo de mudar se necessário. Sempre há tempo de monitorar a carreira e começar a desenhá-la de uma forma diferente. Basta que isso seja feito com critério e planejamento.

Consegue ver finalidade no que faz?

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Ou seja: você consegue ver, dentro da empresa, qual o encaminhamento dado ao trabalho que você produziu? Há um objetivo concreto nas tarefas complexas que lhe são solicitadas?

Este é um tópico muito importante, já que nada é tão desmotivador quanto saber que o que você fez não foi aproveitado por ninguém. Lembre-se que você pode reverter este quadro, cobrando do seu supervisor um posicionamento a respeito.

Considera-se parte importante da empresa?

Todo o esforço pode ser compensado, ao se sentir valorizado no ambiente de trabalho. Para isso, a atitude deve ser sua. Claro, pois se você não enaltecer o que faz, quem vai?

Procure avaliar, sem arrumar desculpas para si mesmo, se tem contribuído realmente para o crescimento da empresa. Nada de pensar que você é apenas um entre tantos funcionários. Pense que foi contratado para realizar determinada tarefa e que sua obrigação é desempenhá-la bem.

Partindo da situação em que você participa ativamente dos processos da empresa, procure observar se suas idéias são ouvidas. Caso isso não ocorra, é o momento de mudar este cenário. O primeiro passo é alterar sua postura: faça-se ouvir mais!

Sua remuneração é compatível com o que você faz?

É preciso cuidado neste item, pois claro que o ideal é sempre ganhar mais. Por isso, você precisa considerar alguns pontos. Lembre-se da sua contratação, do que lhe foi proposto em termos de salário e de carreira. Tudo isso se concretizou?

Tenha consciência de que não se pode criticar uma situação que foi aceita ao entrar na empresa. Ou seja: se você recebe o salário proposto há alguns meses e desenvolve o trabalho que lhe foi oferecido, não reclame tanto. Afinal, você concordou com isso.

Claro, deve-se pleitear sempre um progresso, mas desde que se comprove um desempenho acima do esperado.

Como é o relacionamento com a equipe?

Este aspecto conta muitos pontos. Você pode sofrer pressão, não ganhar o que acha que merece. Mas se o ambiente for agradável, com um clima de colaboração e amizade, você pensará duas vezes antes de largar tudo e mudar de emprego.

É importante você se sentir bem neste ambiente, já que é nele que passa grande parte do seu dia. Não dá para cogitar permanecer em um lugar por oito, nove ou mais horas diárias sem se sentir confortável com isso.

Hora de agir

Terminado o questionamento, é importante observar o que está faltando para você se sentir satisfeito profissionalmente.

Observe os motivos que lhe causam tamanha insatisfação. Porém, julgue sempre sua postura em relação aos fatos. É comum que tenhamos sempre a vontade de crescer, de garantir novas conquistas e uma condição financeira favorável. Porém, veja sempre até que ponto seu descontentamento é justificável.

Com a análise feita e os problemas identificados, cabe a você corrigi-los ou conduzi-los da melhor forma. Mais uma dica: a carreira e a vida financeira são suas. Portanto, posicione-se!