Descansar ou trabalhar? Em tempos de crise é aconselhável tirar férias?

Segundo o diretor da consultoria Watson Wyatt, Cyro Magalhães, sair de férias não significa correr o risco de perder o emprego

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Depois de longos meses de trabalho, é comum o profissional querer descansar por um período, nem que seja por uma semana ou duas. Mas, com a crise financeira, um dilema vem à tona: esse é um bom momento para tirar férias?
Seu emprego corre riscos
ao tomar essa decisão?

Segundo o diretor da consultoria Watson Wyatt, Cyro Magalhães, sair de férias não significa correr o risco de perder o emprego.

“As pessoas não precisam ter medo de tirar férias, agora, por causa da crise,
uma vez que, a empresa, em casos de demissões, sempre avalia o histórico do profissional”.

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Critérios de avaliação

O diretor ressalta outros pontos que a empresa leva em consideração antes de demitir
alguém. ” A empresa sempre irá avaliar a demanda e o processo de trabalho, a competência do colaborador e o quanto ele custa para a empresa”.

Quando tirar férias?

Em alguns momentos, a própria instituição determinará se aquele período é o ideal para um funcionário tirar férias.

“Se a empresa está em crise, com o orçamento reduzido e possui uma mão-de-obra com férias vencidas
esse é um bom momento para diminuir o contencioso”.

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Postergar

Entretanto, Magalhães lembra que existem alguns profissionais que poderiam adiar as férias em momentos de crise corporativa.

“O indivíduo que faz a diferença, que poderia ajudar a empresa a reverter a crise financeira deve postergar as férias. Caso contrário, esse profissional pode ser visto como um colaborador que não contribuiu com a empresa na hora em que ela mais precisou”.

Engana-se quem pensa que esse caso aplica-se só aos gestores ou líderes. Para Magalhães, todos os profissionais que podem alterar a performance da empresa diante da crise devem evitar tirar férias.

“Os profissionais que estão envolvidos nas áreas comerciais, controle de custos e na gestão de negócios devem adiar as férias”.