Depois do inglês, mandarim é o idioma mais exigido pelas multinacionais

The Economist Intelligence revela que língua falada na China é mais exigida do que o espanhol nas empresas

Viviam Klanfer Nunes

Close-up of hands on desktop, holding pen and magazine

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SÃO PAULO – Depois da língua inglesa, o mandarim, idioma falado na China e em alguns outros países asiáticos, é a segunda língua mais exigida dos executivos em multinacionais, segundo revela uma pesquisa da The Economist Intelligence, empresa ligada à revista The Economist.

Entretanto, para ter sucesso lá fora, o inglês ainda é a língua preferida. Mais de 65% dos executivos que participaram do levantamento consideram a língua inglesa fundamental. O segundo lugar, porém, não é mais da língua espanhola, mas, sim, do mandarim.

A segunda língua mais importante, apontada por 8% dos entrevistados, é justamente o idioma falado na China. Na sequência, com 6% das citações, está o espanhol.

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Processo seletivo
Ser capaz de se comunicar com pessoas de outras nacionalidades é cada vez mais importante. De acordo com o levantamento, quando estão recrutando um profissional, 39% dos executivos esperam que o candidato seja fluente em pelo menos uma língua que não seja a nativa. Outros 13% dos entrevistados afirmaram que ser fluente em várias línguas é determinante no processo de contratação.

Por outro lado, 13% dos executivos afirmaram não considerar o fato de o candidato saber ou não falar outras línguas, quando estão contratando. E mais 26% consideram estas habilidades importantes apenas para posições específicas.

Diferenças culturais
A pesquisa também mostrou qual o impacto das diferenças culturais no processo de internacionalização das empresas. Isso revela a importância, por exemplo, dos profissionais serem flexíveis e conseguirem se adaptar às culturas diferentes, não só no que diz respeito a língua, mas também aos costumes do outro país.

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No Brasil, por exemplo, 70% dos executivos afirmaram que os fatores culturais – que incluem tanto o idioma, quanto os costumes – afetam muito seus planos de expansão. Outros 15% afirmaram que não interferem de nenhuma forma, enquanto o restante disse que ajuda no processo.

Nos Estados Unidos, o volume de profissionais que acreditam que as diferenças dificultam muito o processo de expansão é de 55%, enquanto na Espanha é de 88% – o maior percentual encontrado pelo levantamento.

A pesquisa com os executivos concluiu que as empresas pelo mundo já entenderam a importância de transpor barreiras de comunicação e cultura, porém, ainda não estão fazendo muito para que isso aconteça.