Delegar implica em definir grau de autonomia do funcionário

Será que ele está apto a fazer tudo sem auxílio? Decisão implica em saber risco da atividade e se funcionário é confiável

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Com uma grande quantidade de projetos, fica difícil fazer tudo sozinho. Então, como líder, você deve delegar tarefas. Depois de fazer o levantamento do que era flexível, imediato e limites de tempo, itens necessários para “passar para frente” as atividades, você tem uma outra obrigação: definir a autonomia de cada funcionário.

Será que ele está preparado para exercer aquela função? Até que ponto ele deve fazer as atividades sozinho? Pode mudar algo sem te consultar? Todas estas perguntas farão com que você escolha a pessoa mais adequada para cada função. Para ajudar, classifique os membros da equipe de acordo com seu grau de autonomia.

Com auxílio

Em sua equipe, certamente, existe aquela pessoa que está há menos tempo na empresa e que pouco se familiariza com o que é feito diariamente. Com relação às atividades, ela apenas consegue fazê-las com auxílio e tem bastante dúvidas.

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O grau de autonomia mais indicado para esta pessoa é de “recomendar”. Como não tem poder de decisão, ele permite ao funcionário propor planos de ação e alternativas. Ela tem a função de coletar informações necessárias para a tomada de decisão.

Este tipo de autonomia também deve ser dado quando o risco da atividade for muito alto e você preferir realizá-la ao invés de delegar, mas com algum auxílio.

Coloca em prática, mas comunica

Existem funcionários que estão há um pouco mais de tempo na empresa e que costumam ter brilhantes idéias. Estes também têm um dom de colocá-las em prática com poucos erros. Eles devem ter autonomia para executar, mas antes devem avisar.

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Isso porque, neste grau, por mais que o funcionário saiba escolher o caminho e segui-lo, ele deve informar antes de agir. Este tipo de autonomia se dá quando pretende-se evitar erros e quando o trabalho é bastante importante.

Age

Quando o membro estiver há mais tempo na equipe e a atividade envolver riscos mínimos, vale a pena dar autonomia total ao funcionário, ou seja, a possibilidade de ele agir sem consultá-lo.

Com isso, você terá um problema a menos e poderá se desempenhar melhor em outras funções. Mas saiba escolher a pessoa certa para delegar este grau de autonomia, ou então o que tinha risco mínimo pode se transformar num grande problema.