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SÃO PAULO – Dados do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são positivos em relação ao mercado de trabalho. O primeiro órgão governamental registrou a criação de 203.280 novos empregos formais em julho.
Já o IBGE revelou que a taxa de desemprego ficou estável nas seis principais regiões metropolitanas no País, quando analisados os meses de junho e julho deste ano.
Apesar dos dados positivos, a percepção do brasileiro em relação ao emprego não é tão boa, pelo menos quando analisada a situação atual. De acordo com dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), da FGV (Fundação Getulio Vargas), a confiança do brasileiro no emprego atingiu apenas 32,8 pontos em agosto.
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O ICC varia de zero a 200 pontos, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima desse patamar.
Pessimismo atual
A proporção dos que disseram que a situação do emprego está difícil – 72,7% dos entrevistados – foi superior à dos brasileiros que afirmaram estar fácil – 5,5% das pessoas contatadas -, na Sondagem referente ao mês de agosto.
Apesar do dado pessimista, a confiança do brasileiro no emprego tem melhorado, uma vez que o índice ficou em 27,9 pontos em julho, com apenas 4% das pessoas que disseram que a situação estava fácil naquele mês. Se compararmos com agosto de 2007 (16,2 pontos), é possível constatar aumento de 102,5% na confiança do consumidor no emprego.
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Otimismo no futuro
Quando analisada a situação futura do emprego, 26,3% dos entrevistados disseram que ela ficará mais fácil, enquanto 16,38% deram a resposta contrária. O índice de confiança do consumidor no emprego futuro atingiu 109,5 pontos em agosto, com alta de 16,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que indica otimismo, por estar acima dos 100 pontos.
Sobre a percepção positiva em relação ao futuro, a resposta do economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Emílio Alfieri, está em algo enraizado na cultura da população do País. “O brasileiro sempre acredita no futuro”, afirmou o economista.
O levantamento da FGV foi realizado entre os dias 1º e 20 de agosto em mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais brasileiras.