Cursos profissionalizantes: atalho para o mercado de trabalho

No mundo corporativo, faltam profissionais qualificados em determinadas áreas; para ocupar uma delas, invista nestes cursos

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – No Brasil, faltam profissionais qualificados em determinadas áreas, o que significa que existem vagas, mas não trabalhadores com especialização necessária para ocupá-las. Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostrou que apenas 18,3% das pessoas que procuram emprego têm qualificação necessária para ocupar o posto. Os dados revelam que existem 1,7 milhão de profissionais qualificados em um universo de 9 milhões de desempregados.

Diante dessa realidade, de acordo com o presidente do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos), Wilson Roberto Giustino, os cursos livres profissionalizantes despontam como atalho para a conquista do emprego. “Não só pelo custo acessível, mas também porque oferecem um aprendizado focado em determinadas habilidades e competências. É a alternativa para que garanta o aprendizado necessário para o profissional disputar uma vaga no mercado de trabalho. Trata-se, no fim das contas, do tal conhecimento aplicável”, disse.

Outras alternativas

“Se a escolha de um curso técnico representa um atalho para o mercado de trabalho, é irreal que seja encarado como um passaporte que abre todas as partes. Muito depende do profissional e de atividades complementares”, afirmou Giustino.

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De acordo com o gerente de projetos em Recursos Humanos da consultoria Grupo Soma, Celso Eduardo Silva, o profissional superqualificado, a cada seis meses, está se atualizando em cursos, palestras e eventos.

Empregabilidade

Por isso é que os profissionais ainda devem optar por realizar outros tipos de atividades. Muitos cursos livres proporcionam o desenvolvimento de características individuais como criatividade, liderança, marketing pessoal e comunicação verbal. Essas capacitações contribuem para a formação cidadã e podem fazer diferença no momento da entrevista de emprego.

De acordo com o diretor do Grupo AncoraRH e especialista em gestão com foco em competências, Rogério Leme, o fator mais importante em um candidato não é o que ele fala ou como age no momento da entrevista, mas o que realizou no decorrer de sua vida profissional, ou sua empregabilidade.