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SÃO PAULO – A CSN (CSNA3) refutou a afirmação do sindicato Metabase Inconfidentes de que a produção na mina Casa de Pedra, em Minas Gerais, estaria prejudicada pela greve iniciada no último sábado (28).
De acordo com nota enviada pela empresa, a mina está operando normalmente. “A produção de minério de ferro na mina Casa de Pedra não foi afetada pela paralisação”, diz a siderúrgica. O sindicato, por sua vez, afirmou ao jornal Estado de São Paulo que 75% da produção, estimada em 60 mil toneladas diárias, está comprometida.
“A empresa respeita a decisão dos seus empregados e para garantir a tranquilidade a todos que queiram entrar para trabalhar, a CSN conseguiu na Justiça uma decisão que garante o livre acesso das pessoas à empresa”, afirmou a empresa em nota.
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A assessoria de imprensa da CSN não soube esclarecer se aumentou provisoriamente o número de trabalhadores terceirizados na mina para evitar uma queda na produção, nem esclareceu o número de trabalhadores envolvidos na greve.
Demandas
O sindicato pede reajuste de 15% nos salários – quase o dobro do oferecido pela empresa – além de uma maior participação nos lucros. A assessoria de imprensa da companhia afirmou que uma reunião com os representantes dos trabalhadores para buscar uma solução deve acontecer ainda nesta segunda-feira (30).
A assessoria da companhia também negou a acusação de cárcere privado, afirmando que a questão foi mera confusão. Valério Vieira, presidente do sindicato, teria afirmado ao jornal Estado de São Paulo que a CSN matinha 150 trabalhadores dentro da mina como uma manobra durante a assembleia que decidiu pela greve.
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A Casa de Pedra é um dos principais ativos de mineração da CSN, produzindo minério de ferro de elevado teor de pureza (até 68%). Só no primeiro trimestre de 2011, os investimentos na expansão da mina somaram R$ 43 milhões.