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SÃO PAULO – Enquanto empresas estão fechando postos de trabalho em todo o País, por conta da crise, um setor vem despontando na criação de novos empregos: o de condomínios.
De acordo com levantamento realizado pela Lello, com base no número de novos empreendimentos que devem ser entregues pelas construtoras na capital paulista e região metropolitana, entre abril e dezembro, serão criados 3 mil novos empregos diretos somente em São Paulo neste ano.
A estatística tem como base dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) que mostram que, até o final do ano, deverão ser instalados 370 novos condomínios residenciais. Cada um deles gera, em média, oito empregos, entre zeladores, porteiros, faxineiros, garagistas e, em alguns casos, gerentes prediais.
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Os salários
Os salários dos novos contratados pelos condomínios variam, na média de cada profissão, de R$ 700 a R$ 2,3 mil, conforme a tabela abaixo:
Função | Edifícios médio padrão | Edifícios alto padrão |
Auxiliar de serviços gerais | de R$ 640 a R$ 670 | de R$ 680 a R$ 800 |
Encarregado de manutenção | de R$ 900 a R$ 1,5 mil | de R$ 1,1 mil a R$ 1,5 mil |
Encarregado de segurança | de R$ 950 a R$ 1,1 mil | de R$ 1,1 mil a R$ 1,7 mil |
Porteiro/vigia/garagista | de R$ 670 a R$ 770 | de R$ 820 a R$ 1.080 |
Supervisor/gerente predial | de R$ 1.210 a R$ 1,7 mil | de R$ 1,4 mil a R$ 2,3 mil |
Zelador | de R$ 880 a R$ 1,1 mil | de R$ 1.150 a R$ 1,9 mil |
Fonte: Lello
Contratação
A seleção dos candidatos fica a cargo da empresa indicada para administrar o prédio após a sua entrega. Neste momento, vale formatar um bom currículo e seguir algumas regras básicas para participação em entrevistas: boa aparência e comportamento impecável, sempre dizendo a verdade sobre a capacitação.
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Segundo a gerente de Relações Humanas da Lello Condomínios, a exigência por qualidade tem estimulado a capacitação e reciclagem dos profissionais que atuam nos condomínios residenciais.
“A necessidade de reforçar a segurança nos edifícios da capital é outro fator que tem contribuído para estimular a qualificação profissional dos funcionários da categoria. O perfil do trabalhador de condomínio vem sofrendo uma alteração positiva nos últimos anos, cedendo lugar a profissionais mais preparados, normalmente treinados e indicados pelas administradoras do setor”, disse.