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Crise causa demissões e valor médio real do seguro-desemprego cresce 7%

Devido à crise, o número de segurados, de janeiro até maio deste ano, cresceu mais de 18% no Brasil

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O valor médio do seguro-desemprego cresceu 7% entre janeiro e maio deste ano, na comparação com igual período do ano passado, já descontada a inflação.

De acordo com a nota técnica O seguro-desemprego como resposta à crise no emprego: alcance e limites, divulgada nesta quarta-feira (12) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o valor médio do benefício chegou a R$ 587 no quinto mês do ano, em termos reais.

“A política de valorização do salário mínimo – que é o patamar mínimo da parcela do seguro-desemprego – tem muito a ver com este comportamento positivo. Dado que os aumentos reais do salário mínimo são transmitidos a toda a tabela, não se eleva apenas o valor do piso, mas também os valores dos benefícios acima dele”, diz o estudo.

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O seguro

O seguro-desemprego foi criado em 1986 para atender aos trabalhadores dispensados sem justa causa que receberam salário consecutivo nos últimos seis meses, que trabalharam com carteira assinada pelo menos seis meses nos últimos 36 meses, que não receberam benefício da Previdência Social (exceto auxílio-acidente ou pensão por morte) e que não possuem renda própria.

No período anterior à crise, o número de segurados expandiu-se consideravelmente, sendo que, entre 2005 e 2008, a alta foi de 26,1%, o que representa 1,4 milhão de pessoas. Quanto à cobertura do seguro, nota-se estabilidade. Entre janeiro de 2005 e maio de 2008, a cobertura tem sido de cerca de 81% entre os demitidos sem justa causa no Brasil.

Devido à crise, o número de segurados, de janeiro até maio deste ano, cresceu mais de 18% no Brasil, na comparação com mesmo período do ano passado.