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SÃO PAULO – A crise financeira já aponta para cortes de investimentos das empresas no setor de TI (tecnologia da informação), principalmente porque ela atinge países da Europa e os Estados Unidos, grandes consumidores mundiais de tecnologia.
“O brasileiro parece não acreditar que a crise possa afetar nosso mercado tecnológico. É preciso avaliar que estamos vivendo um momento de prosperidade que há muito era esperado no Brasil, mas, com essa ameaça, o ideal é preparar-se para cortes de investimentos na área”, afirmou o diretor da consultoria TGT Consult, Ronei Silva.
Dicas
Analisando todo este cenário, a consultoria preparou algumas orientações para o responsável pela área de TI das empresas sobreviver à crise. Confira-as abaixo:
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- Postergue as aquisições de hardware: o aumento do dólar vai provocar encarecimento de importação do hardware. Por isso, nada de trazer este custo a mais para a empresa;
- Avalie seu portfólio de projetos de infra-estrutura e sistemas: escolha quais são prioritários: mantenha os projetos que vão terminar em seis meses, os que produzem resultados financeiros imediatos (três a 12 meses) e os estratégicos – necessários para a sobrevivência no longo prazo;
- Inicie os projetos que reduzem a despesa operacional da TI: a maior despesa é com telecomunicações, o que remete à importância de migrar para VoIP, que tem impacto imediato na conta. Ainda não fez isso? Então comece a providenciar!;
- Contenção de custos de atendimento e manutenção: a melhor forma para reduzir o custo do suporte é reduzir a demanda por ele. Por isso, crie uma política determinando o período do mês em que é autorizada a entrada de sistemas e pacotes. Fora dessa janela, ficam proibidas aplicações;
- Redução do outsourcing: cerca de 50% do gasto da TI é destinado aos contratos de serviço e outsourcing. Depois de telecom, o outsourcing é seu principal alvo para corte de custos;
- Asset Management – consolidação dos contratos e revisão de T&C: contratos de licenciamento de software e outsourcing costumam ser bem complexos e, por isso, é comum o cliente exigir menos do que tem direito, pois nem sabe ao certo o que está no contrato. Quando analisamos os contratos em conjunto, podemos identificar duplicidade de serviços que, ao serem eliminados, podem reduzir o custo para o fornecedor e o preço pago pelo comprador;
- Plano de sobrevivência: como manter tudo funcionando com tantos cortes? A resposta é por meio de um plano de transição com duração de 1 ou 2 anos no máximo. Além disso, contrate serviços de curta duração, evitando a compra de equipamentos. Avalie as opções de virtualização, para maximizar a ocupação do data center. A estratégia é desafogá-lo até que a crise passe. Para sistemas, avalie as opções de software como serviço (SaaS), mantendo a mesma estratégia de contratação de curto prazo;
- Pode ser a sua vez do Software Livre: experimente-os como alternativa no desenvolvimento de sistemas.