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SÃO PAULO – Estimuladas pelo desempenho dos setores de comércio e serviços, aquecidos pela proximidade do Natal, as micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo registraram aumento de 1,7% em seu faturamento real do mês de novembro, na comparação com outubro. Neste período, a receita total chegou a R$ 18,5 bilhões.
Com exceção dos meses de junho e outubro, quando o faturamento permaneceu estável, o setor vem apresentando avanços desde maio. Em relação a novembro de 2003, a expansão das receitas chega a 0,6%.
No que se refere ao nível de emprego, houve queda de 0,2% em novembro. Embora onze mil postos de trabalho tenham sido fechados, a retração não preocupa, pois as contratações vinham aumentando desde junho. No confronto com os números de igual período do ano anterior, o nível de emprego subiu 3,9%.
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Todas essas informações fazem parte dos Indicadores Sebrae-SP – Pesquisa de Conjuntura, estudo divulgado nesta quinta-feira, dia 06.
Ajuda do Natal
O maior dinamismo do mercado interno, motivado tanto pelo bom desempenho da economia nacional, quanto pelas vendas de final de ano, contribuíram para a evolução de 1,5% no faturamento do comércio e de 6,0% nas receitas do setor de serviços. Já a indústria registrou queda de 1,1%.
Apesar da retração de novembro, a área industrial é a grande responsável pelo crescimento das micro e pequenas empresas ao longo do ano, já que foi o segmento que mais se beneficiou da expansão das exportações, enquanto o consumo interno ainda estava baixo, no primeiro semestre.
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Em relação ao mesmo período de 2003, a indústria apresenta elevação de 7,5% em suas receitas, enquanto o comércio ficou quase estável (0,1%) e os serviços caíram 5,5%.
Já na observação regional, todas as localidades englobadas pela pesquisa do Sebrae mostram evolução no penúltimo mês do ano. A região do ABC lidera o crescimento, oscilando 3,2% para cima; num patamar um pouco abaixo, aparecem o Interior, com 1,8%, e a Região Metropolitana de São Paulo, cujas micro e pequenas empresas expandiram suas receitas em 1,6%.
Este movimento de evolução modesta, mas contínua, traz perspectivas ao menos razoáveis para o ano que vem, segundo o Sebrae-SP. O cenário deve ser favorecido pela melhora do mercado interno, que se aqueceu com o aumento da renda do trabalhador e colocou empresas não exportadoras na trajetória do crescimento.
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A pesquisa do Sebrae-SP é realizada mensalmente junto a 2,7 mil micro e pequenas empresas da indústria da transformação, do comércio e do setor de serviços de todo o Estado de São Paulo.