Cresce 13,2% número de estudantes cursando o ensino superior no Brasil

O levantamento mostrou ainda que a rede pública abriga maior quantidade de estudantes do que a rede privada

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, divulgados nesta sexta-feira (14), mostraram que o número de estudantes no ensino superior cresceu 13,2% de 2005 para 2006.

O levantamento revelou ainda que a rede pública abriga maior quantidade de estudantes (47,3 milhões) do que a rede privada (11,2 milhões). No entanto, entre 2005 e 2006, o total de estudantes na rede particular cresceu 7,5%, enquanto no ensino público diminuiu 0,7%.

O nível que mais sofreu expansão na rede privada foi o superior, que apresentou crescimento de 15,3%.

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Escolaridade

Das 173 milhões de pessoas com mais de 5 anos de idade no Brasil, apenas 54,9 milhões (cerca de 32%) freqüentavam a escola em 2006, um aumento de 0,9% em relação a 2005.

Crianças entre 7 e 14 anos são as que mais freqüentam a escola, de acordo com a pesquisa. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, mais de 98% das pessoas dessa faixa etária estavam na escola. Nas regiões Norte e Nordeste esse percentual caía para 96% e 96,9% respectivamente.

Santa Catariana foi o estado com maior incidência das crianças na escola (99%) enquanto o Acre teve a menor incidência, 94%.

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Para as duas outras faixas etárias em idade escolar, de 5 a 6 anos, 84,6% estudavam, um aumento de 3 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Já entre os jovens de 15 a 17 anos, o aumento foi de 0,5 ponto percentual, o que significa que 82,2% dos adolescentes estavam na escola.

Analfabetismo

A Pnad revelou que, em 2006, 14,9 milhões de brasileiros com 10 anos de idade ou mais eram analfabetos, ou seja, 4,2% a menos que em 2005. Para as pessoas de 15 anos, ou mais, a taxa de analfabetismo em 2006 era de 10,4%, 0,7 ponto percentual inferior à de 2005.

Na análise por região, a taxa de analfabetismo entre pessoas dessa faixa etária era de 18,9% no Nordeste e de 10,3% na região Norte. No Sul e no Sudeste, os valores eram de 5,2% e 5,5%.

O levantamento mostrou ainda que o analfabetismo era mais elevado entre os homens (9,9%), enquanto entre as mulheres essa taxa caía para 9,3%.

Em 2006, 23,6% das pessoas com mais de 10 anos era analfabetas funcionais, 1,3 ponto percentual menos que em 2005. Em todas as regiões, de 2005 a 2006, houve decréscimo dessa taxa.

Tempo de estudo

Ainda entre as pessoas com 10 anos ou mais, em 2006, o tempo médio de estudo era de 6,8 anos, 3% mais do que em 2005. O indicador era mais alto no Sudeste, com 7,5 anos em média, e no Sul, com 7,2.

Já na região Norte, a média era de 6,21 anos; o Nordeste apresentou o menor tempo de estudo: 5,6 anos.

Entre homens e mulheres, o sexo masculino apresentou média de 6,6 anos de estudo e o feminino, de 7 anos.